terça-feira, 29 de novembro de 2011

Empresa familiar - cuidados


Inúmeros negócios são iniciados em famílias. Uma simples conversa em uma reunião familiar pode ser o estopim de uma idéia de negócio que começa a ser desenvolvida com um irmão, tio, primo ou cunhado. Alguns aventureiros arriscam até começar empresas com seus sogros.
Negócios feitos em família trazem vários benefícios. O principal deles é a confiança. Partindo de uma forte confiança mútua, é possível acelerar o negócio e isso pode se tornar um importante diferencial.
Ainda assim, existem armadilhas que podem acabar com uma relação familiar em um negócio. Isto pode acontecer até quando a empresa é lucrativa. A seguir listo algumas dicas para quem pretende criar ou já está em uma empresa familiar.

Não misturar negócios com família
Reuniões familiares não são reuniões de negócios. Saiba compreender o momento certo de falar sobre a empresa, e use os momentos familiares para fortalecer as relações de afeto e confiança. Isto será melhor tanto para o negócio quanto para a vida pessoal.

Separar bem as responsabilidades
Isto é ainda mais importante do que nas empresas com sócios não-parentes. É comum que no calor do negócio se confunda a relação familiar com a profissional e um sócio queira interferir nas atividades do outro. Planejar as responsabilidades e monitorar a não-interferência mútua ajudará a criar um clima harmonioso.
Em muitos casos, fica definido que um sócio trabalhará mais no negócio do que outro. Isto também deve ficar bem registrado, para que não existam cobranças de responsabilidade futuras.

Não esquecer a burocracia
Acordos por escrito não devem deixar de ser feitos apenas porque uma pessoa confia na outra. É muito fácil entrar no clima de “não precisamos assinar nada” no começo da empresa ou quando ela está lucrativa. Se e quando uma crise vier e derrubar os resultados do negócio, as reações podem ser bastante diferentes e cada sócio pode querer defender o seu lado.
O advogado continua sendo importante em empresas familiares. Ele deve assegurar que os acordos assinados sejam juridicamente claros, para evitar disputas intermináveis que destroem o negócio e a família.

Controlar as decisões emocionais
Talvez este seja um dos pontos mais difíceis, e envolve diversos aspectos do negócio. Por exemplo, imagine que um sobrinho esteja precisando de um emprego, e que a família “pressione” para sua contratação na empresa. E se ele não tiver as competências necessárias? E se a empresa estiver no limite de seus recursos? E se houver um candidato mais qualificado? Decisões emocionais são difíceis de evitar, mas ao mesmo tempo podem minar a competitividade de uma empresa.

Ficar alerta a sinais negativos
Existem indicadores que podem mostrar situações problemáticas em empresas familiares. Por exemplo, o índice de demissões de funcionários não-parentes. Se muitos funcionários saem da empresa, mas a família está sempre por lá, pode ser um sinal de que a administração é excessivamente paternalista com a família, em detrimento da equipe de trabalho. Nenhum profissional de respeito ficará em uma empresa em que seu esforço não é recompensado, especialmente quando se sente injustiçado pelos benefícios de um parente dos sócios.

LUIZ DE PAIVA
Engenheiro, Consultor e Gerente de Projetos


Vantagens do trabalho em equipe


"Compare o membro de uma equipe e o indivíduo isoladamente - qual deles você veria com mais freqüência em seu relatório de desempenho?" - questionam os autores de "Trabalho em equipe - Motive e energize sua equipe já", da Qualitymark.
       São notórios os benefícios que uma equipe bem afinada pode trazer para a organização. Primeiro, porque uma equipe é formada de pessoas, que trazem consigo histórias de vida e competências diferentes, mas que se relacionam. Um é bom em analisar relatórios, outro fala muito bem em público, e o terceiro tem uma boca capacidade para detectar e resolver problemas. Estas são algumas características que, somadas, podem formar uma equipe coesa e eficiente.
       "A interação entre os pares e o potencial de cada indivíduo ficam ainda maiores quando utilizados em uma equipe. No time, todos são responsáveis mutuamente pelo resultado, diferente de quando se trabalha sozinho. Com o excesso de problemas e a necessidade de responder rápido em várias frentes que as empresas têm hoje, tornou-se quase impossível trabalhar de forma isolada, no esquema cada um por si", analisa Fátima Motta, da ESPM.
As diferenças entre as mentalidades*
Fatores Ênfase em "você" Ênfase em "nós"
Estrutura Trabalho individual centralizado nos departamentos Trabalho por processos realizado por times semi-autônomos
Hierarquia Rígida, com muitos níveis Poucos níveis para facilitar a comunicação e agilizar atomada de decisões
Carreira Baseada em cargos e em tempo de serviço O funcionário ganha projeção à medida que adquire mais habilidades
Execução de projetos Uma área ou pessoa é eleita para levar adiante um projeto As equipes multidisciplinares, formadas por pessoas dediversos setores, assumem o projeto
Tomada de decisão Todas as decisões operacionais são de responsabilidade do supervisor As decisões sobre detalhes do dia-a-dia do funcionário são tomadas por ele mesmo. A autonomia acelera os processos e aumenta a produtividade
Remuneração fixa Baseada em cargos, tempo de serviço e formação Baseada nas habilidades que agregam valor aos produtos da empresa
Remuneração variável Não há participação nos resultados Participação nos resultados proporcional às metas alcançadasvariável pelo time ou ao cumprimento de projetos individuais
Comunicação
A comunicação é truncada, pois há dificuldade de transmissão das informações entre os departamentos 
Crença de que a competição interna gera lucros para a empresa 
Estímulo à comunicação aberta entre todos os níveis. A internet tem sido o veículo mais utilizado e as reuniões viraram hábito diário
Competição Crença de que a competição interna gera lucros para a empresa Diminuição da competitividade. As promoções são baseadas nas habilidades adquiridas e, muitas vezes, só acontecem com o consentimento do grupo
* Extraído da reportagem intitulada "Nós S.A.", veiculada pela Revista Amanhã , parceira de conteúdo do Empregos.com.br . 

terça-feira, 31 de maio de 2011

Trabalho Em Equipe: Fator Da Qualidade

As transformações sociais pelas quais passamos nas últimas décadas também desencadearam mudanças nas relações de trabalho. O conceito de competência foi ampliado e hoje ser competente não significa apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pela profissão, mas também ter autonomia para solucionar problemas e disposição para participar ativamente no ambiente de trabalho, tomando decisões e assumindo responsabilidades com base no trabalho em equipe.
Em outras palavras, a qualificação está baseada no conjunto de capacidades técnicas, mas principalmente na capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações nem sempre previsíveis, decidir e cooperar com a equipe de trabalho. Essas competências, construídas mediante aprendizagem em situações de trabalho ou não, configuram-se hoje como indispensáveis para o profissional garantir seu lugar ao sol.
A pergunta-se que se faz é: “Como adquirir todas essas competências de caráter técnico, pessoal, social e participativo?”. É claro que a vida se incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus círculos sociais, muitas dessas competências, porém nosso objetivo aqui é repassar algumas técnicas, estimular o desenvolvimento das capacidades sócio-comunicativas dos futuros, uma vez que aprender a se comunicar e a viver em grupo também implica novas responsabilidades sociais.
Habilidades como saber se comunicar, negociar no grupo, apresentar as próprias idéias, discutir, ser curioso, saber ouvir, valorizar a opinião dos membros do grupo e perceber como a diversidade de visões sobre um mesmo problema enriquece uma discussão são atributos indispensáveis para o processo do trabalho em equipe.
 É preciso saber que não há espaço para individualismos no trabalho em equipe. Toda atividade é entendida como resultado de um esforço conjunto e, portanto, as glorias e os fracassos são de responsabilidade de todos os membros da equipe e não de um único membro. O sentido de equipe nasce da integração individuo/organização, evidenciada pela adesão espontânea aos compromissos e metas, sem a imposição de valores ou procedimentos. Só existe equipe quando todos conhecem os próprios objetivos e as metas da empresa e desenvolvem uma visão critica a respeito do desempenho de cada um e do grupo.
No trabalho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando todos cooperam, fica mais fácil realizar as atividades e os serviços ganham em produtividade e qualidade.

 I - ENTENDENDO O TRABALHO EM EQUIPE.
É muito comum ouvirmos que no dialogo reside o segredo do trabalho em equipe. Do dialogo emergem idéias e emoções; através dele as pessoas se aproximam e se consegue chegar a soluções e entendimentos. Se quisermos a cooperação de uma pessoa, precisamos cativá-la de forma a despertar sua confiança. E só conseguimos isso por meio do dialogo, da conversa.
É importante ressaltar que os interlocutores podem ter (e quase sempre têm) formas diferentes de entendimento. E é nesse ponto que uma “negociação” se faz necessária. O resultado do trabalho em equipe depende da capacidade de negociação e de argumentação das pessoas envolvidas, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas. No trabalho em equipe, o dialogo deve estar presente o tempo todo, porque, embora as metas do grupo sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes. Pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões e, muitas vezes, descambam para o terreno puramente pessoal. Nesses casos, a conversa acaba gerando um bate-boca improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe tiverem como meta estabelecer acordos, tendo como guia os objetivos da empresa.

 II - COMO TRABALHAR EM EQUIPE.
Discutir exclusivamente idéias: Um bom profissional busca idéias e discute idéias; evita questões pessoais no trabalho em equipe e considera apenas propostas concretas.
Buscar um diálogo competente: os argumentos devem sempre ser apresentados de maneira clara, para que possam ser entendidos e discutidos pelas partes. ·
Não temer o conflito: o bom líder ou membro de equipe deve saber lidar com os conflitos e administra-los com firmeza e habilidade. Os conflitos acabam sempre acontecendo e isso é saudável, desde que se saiba tirar deles melhor proveito para o sucesso da negociação. Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista.
Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham em equipe. Desse modo, consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo.
Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério. Criticar é saudável, mas há pessoas que concordam com tudo só para terem o trabalho de analisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer.
Construir idéias: uma idéia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos e, assim, resultar numa ação conjunta. 

III - FASES DO TRABALHO EM EQUIPE. ·
Abordagem: o profissional deve saber como encaminhar qualquer questão no ambiente de trabalho, seja para sugerir mudanças, seja para criticar ou elogiar os serviços ou os colegas. O profissional precisa aprender a apresentar suas idéias no momento certo, de maneira a estabelecer relações pessoas construtivas. ·
Conversa: Tendo conhecimento profundo da situação e dos objetivos que pretende alcançar numa conversa (numa reunião, num momento de decisão, na hora de resolver um problema), o membro da equipe deve apresentar uma argumentação que justifique suas opiniões, idéias e sugestões. É preciso fugir da tentação de falar demais se não tem o que dizer, tampouco deve deixar de falar por receio de se expor ou de não agradar.
Superação de objeções: nesta fase do trabalho em equipe, ocorre a avaliação das sugestões e propostas apresentadas. Os parceiros de trabalho contrapõem argumentos e posteriormente avaliam as sugestões e as propostas apresentadas.
Acordo: ultrapassada a fase dos debates entre os membros de uma equipe e a apresentação do ponto de vista de cada um, o profissional precisa ter o espírito de corporação e procurar chegar a um consenso com os colegas. Lembramos que consenso não implica, necessariamente, unanimidade; ele leva em conta as posições de todas as partes interessadas na conciliação das opiniões conflitantes.
Re-abordagem: abrir possibilidades para um assunto ser reabordado pela equipe de trabalho é acreditar na possibilidade de se chegar a um acordo, a um consenso. A Reabordagem confirma que o trabalho em equipe eficaz é o resultado do cultivo permanente da idéia do “nós”. Ela pressupõe a possibilidade de rever posições ou decisões tomadas, a partir do momento que um fato novo ou numa reflexão mais profunda aponte para uma solução melhor.

IV - O LIDER E A RELAÇÃO DE PODER NA EQUIPE.
Engana-se quem pensa que ter poder e ter força é mandar, ordenar, dar instruções, oprimir. Ter poder é ter capacidade de exercer influencia, ter poder é provocar mudanças no comportamento ou nas atitudes de outro individuo. Lembre-se de como a televisão e a imprensa são poderosas. Podemos dizer que, em toda organização, há pelo menos dois tipos de poder: O Poder Institucional e o Poder da Influência.
O poder institucional também conhecido como o poder legítimo ou a autoridade formal baseia-se no entendimento de que pessoas e grupos específicos, devido à posição que ocupam na instituição, têm o direito de exercer influencia – como no caso de empresas que nomeiam supervisores, gerentes, diretores.
 No poder institucional o subordinado obedece por obrigação, mesmo se não reconhece a autoridade de quem lhe comanda.
Já o poder de influencia não depende do exercício de cargos formais. Ao contrario, ele é o poder concedido pelos influenciados e envolve admiração, aceitação e prestigio pelo reconhecimento da competência. Quando por exemplo, fazemos o que um médico manda, estamos concordando com seu poder de influencia.
 Esse tipo de poder tem por base a seguinte crença: Quem influencia tem alguma competência relevante ou um conhecimento especial que o influenciado não possui.


Dez ótimas dicas para o trabalho em equipe
1. Seja paciente
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça uma sentença". Por isso é importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.
2. Aceite as idéias dos outros
As vezes é difícil aceitar idéias novas ou admitir que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho, é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
3. Não critique os colegas
As vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; é muito importante não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as idéias do colega, independentemente daquilo que achar dele. Critique as idéias, nunca a pessoa.


4. Saiba dividir
Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.
6. Seja participativo e solidário
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução de compromisso, que agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.
9. Evite cair no "pensamento de grupo"
Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode errar.
10. Aproveite o trabalho em equipe
Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de seus colegas, e também de aprender com eles.

Boa sorte!!!

Dica de dinâmica - Trabalho em equipe

Dinâmica de grupo de sensibilização para o TRABALHO EM EQUIPE (para quatro participantes ou mais). Material necessário: diversas bexiguinhas ou balões vazios.

Os participantes devem estar em pé, dispostos em um círculo. Entregue para cada um deles uma bexiguinha ou balão vazio e peça para encherem, imaginando que, ao soprarem, estarão colocando dentro do balão um determinado problema (um atendimento a um cliente irritado, por exemplo). Todos devem encher a bexiga ou balão.
- Depois de cheias e fechadas, peça para o grupo simplesmente atirar os balões para cima, em direção ao centro do círculo, mantendo-as todas no ar, sem deixá-las cair no chão. Permita a livre movimentação de todos, para que os balões não encostem no chão.
- Deixe o grupo “aquecer” por um minuto ou dois e vá “retirando” os participantes um a um, ordenando que os restantes continuem a manter os balões voando.

Quando não for mais possível manter todos os balões voando, encerre a atividade e questione o grupo sobre:
  • Como é trabalhar numa equipe onde todos participam e todos ajudam?
  • E como fica quando os demais membros da nossa equipe, simplesmente resolvem não cooperar mais? Conseguiremos facilmente dar conta de nossos problemas?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dilema: o importante e o urgente

Atendendo a pedidos, vamos voltar ao dilema de todo profissional, o que é importante e o que é urgente?!
Como programar o tempo da melhor maneira possível?

Cada ação que você realiza tem um grau relativo de importância e urgência. As tarefas importantes são aquelas necessárias, úteis, de alto valor, essenciais. As tarefas urgentes são aquelas que precisam ser executadas naquele momento, com pressa, não podendo ser adiadas.

Será que você sabe diferenciar o importante do urgente no seu dia-a-dia?
1. As coisas importantes raramente são urgentes.
2. As questões urgentes exigem nossa atenção exclusiva e exercem contínua pressão.
3. O caráter de pressa do que é urgente mascara a sua real importância.
4. Muitas tarefas urgentes são, na realidade, artificiais.

Quando deixamos de fazer alguma atividade no prazo estipulado, criamos uma urgência. Pagamos com desgaste emocional e físico nas nossas relações pessoais e profissionais. Sem contar que, muitas vezes, para controlar uma urgência, precisamos abandonar tarefas importantes.
Trabalhar constantemente em crise, “apagando incêndios”, não é natural, e compromete a saúde e a motivação. Reflita sobre o seu cotidiano de trabalho. Pense como você realiza a maior parte das atividades.
Se você conseguir diferenciar as tarefas urgentes das importantes estará dando o primeiro passo para priorizar o que é, de fato, essencial.
Somente quando pudermos romper com a tirania do urgente é que resolveremos o problema da falta de tempo.

Estabelecendo objetivos de alto retorno

A fixação de objetivos é uma das ferramentas mais poderosas para racionalizar e tornar produtivo o uso do tempo. Objetivos bem definidos e claramente especificados funcionam com um antídoto para a perda de tempo, eliminando atividades periféricas e sem importância.
Quando se tem uma meta bem definida fica mais fácil saber o que fazer para alcançar o sucesso.

Mas você sabe o que é sucesso?
Sucesso é a realização progressiva de objetivos pessoais valiosos e predeterminados. As pessoas de sucesso são aquelas que alcançam os objetivos traçados e concentram o tempo em atividades de alto retorno, ligadas direta ou indiretamente aos objetivos previamente definidos. Esta realização é progressiva e se consolida passo a passo, minuto a minuto, todos os dias, 24 horas por dia, sete dias por semana.
Paul J. Meyer é autor do livro “Produtividade pessoal efetiva”. Ainda jovem, Meyer se interessou pelos princípios de desenvolvimento da produtividade pessoal e do sucesso. Aos 27 anos, tornou-se milionário aplicando os seus conhecimentos. Em 1960, fundou a Leadership Management International, empresa dedicada à motivação de pessoas até os seus plenos potenciais. Atualmente, a empresa atua em mais 60 países, inclusive no Brasil, e conta com mais de 2.500 associados. Desde a sua fundação, o faturamento da companhia já ultrapassou 1 bilhão de dólares. A metodologia LMI, disponível em mais de 20 idiomas, tem sucesso comprovado na potencialização das pessoas por meio de mudanças de atitude e comportamento.
Meyer tem três doutorados honorários e os seus artigos já foram publicados em mais de 200 jornais e revistas. Suas idéias de como atingir o sucesso já foram citadas por mais de 100 autores.

“Os objetivos trazem ordem, significado e finalidade à vida, sustentando o interesse e a motivação por um longo período de tempo. Além disso, evocam nossas qualidades mais nobres: ao fixar metas, expressamos o desejo de realizar, melhorar nossa vida, sermos mais efetivos e mais produtivos e obter mais sucesso amanhã do que o que obtivemos até agora.”
Paul J. Meyer

Como você viu, estabelecer objetivos é fundamental e deve ser visto como o primeiro passo para melhorar a utilização do tempo e, conseqüentemente, da sua vida. Mas para isso você terá que despender algum tempo...
Você precisará achar tempo para definir claramente a sua missão e as suas metas, e depois escrevê-las, uma a uma.

Lembre-se: escrever os objetivos é tão importante quanto defini-los. Objetivos não escritos não têm valor!
As pessoas têm objetivos diferentes. Alguns podem parecer muito difíceis; outros, muito fáceis. Porém, para realizá-los é preciso ter uma a definição clara do que se pretende alcançar. É preciso escrever cada objetivo, um a um, profissional e pessoal, independentemente do grau de dificuldade.

Você já parou para pensar em quais são os seus reais objetivos?

Vencedor - motivacional

O vencedor é o que tem a determinação de vencer.
O vencedor é aquele que faz o que é preciso, treina dia após dia, esforça-se um pouco mais a cada treino, é capaz de visualizar
sua passagem pela linha final à frente do resto.

Você não fracassa por fazer as coisas erradas.
Mas, fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas.


Siga em frente e nunca desista...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dica de dinâmica - Apresentação

DINÂMICA: CARTÕES E BALÕES
Número de participantes: até 40 participantes
Tempo de duração: 45 minutos
Objetivos: Favorecer a apresentação do grupo e, a partir de um estímulo verbal, promover a descontração dos membros do grupo e sua conseqüente apresentação.

Material: bolas de sopro (coloridas); cartões coloridos; lápis, hidrocor e papel ofício.

Desenvolvimento:
1) Enumerar uma série de cartões coloridos e no seu verso escrever a seguinte ordem: “Estoure uma bola da cor do seu cartão”
2) Encher as bolas coloridas e introduzir em cada uma delas papéis chaves contendo frases pitorescas, alusivas à apresentação dos membros do grupo.
3) Dispor as bolas no centro da sala.
4) Formar um círculo em volta das bolas coloridas.
5) Dispor os cartões coloridos em uma mesa e solicitar aos participantes que escolham cada um o seu cartão.
6) Convidar o portador do cartão de número 1 para que, no centro do círculo estoure uma bola da mesma cor do seu cartão de acordo com a ordem expressa no verso.
7) Estourada a bola, o papel chave que estava no seu interior deverá ser lido em voz alta e atendida sua solicitação.
8) O procedimento continua com a pessoa do cartão de número 2, e continua até que todos tenham se apresentado.

Sugestões para frases:
- Como devemos chamar você?
- Escolha alguém do grupo e apresente-se formalmente a essa pessoa.
- Qual sua expectativa com relação a esse curso?
- O que você espera receber deste grupo? Etc...

Comprometimento é fundamental para conquistas

Um dos maiores desafios dos gestores das empresas é o de conquistar a lealdade de seus colaboradores. Uma tarefa não muito fácil, porém de fundamental importância para a produtividade de uma organização. Se ampliarmos a análise sobre o comprometimento, perceberemos que não é somente na vida profissional que a concentração de energia para se fazer algo é importante e fundamental. É importante, sim, em todas as áreas da vida.
Não devemos confundir comprometimento com obrigação ou esforços negativos na direção de um objetivo, porque se assim for considerado acabamos por distanciar a determinação e a devoção para se fazer algo. Um relacionamento afetivo sem comprometimento entre as pessoas envolvidas dificilmente terá qualidade e harmonia. Um político sem comprometimento com suas causas e com o seu povo logo perderá sua credibilidade. E uma organização que não tiver uma cultura de comprometimento perderá sua força competitiva. As grandes equipes vitoriosas já demonstraram que o comprometimento faz diminuir as deficiências técnicas e também permite ampliar a força do grupo criando o trabalho de equipe com fortes características de time unido e motivado na direção dos mesmos propósitos.
É importante destacar que o tipo de liderança existente numa empresa pode facilitar o comprometimento dos indivíduos, ou não. Já é conhecido o fato que, o tipo de liderança exercida numa organização pode prejudicar o clima organizacional, e que por sua vez interfere diretamente nos resultados. Por isso, os gestores devem ficar atentos sobre como eles estão atuando junto de suas equipes. As empresas devem desenvolver 3 fatores que são considerados determinantes para o desenvolvimento do compromisso efetivo dos colaboradores:
1- clima positivo para o trabalho,
2 – comunicação transparente,
3 – treinamento/aprendizagem constante.
O clima organizacional é definido pelo consultor norte-americano, Warren G. Bennis, como "um conjunto de valores ou atitudes que afetam a maneira como as pessoas se relacionam umas com as outras e com a organização". O clima dependerá do ambiente que a empresa cria para a busca dos resultados. O ambiente é o contexto, o meio em que se desenvolvem os relacionamentos interpessoais. Não acontece nada fora de um contexto, que abrange elementos, físicos, psicológicos, sociais e muitos outros.
É possível afirmar que todos os colaboradores da empresa, pelo menos indiretamente, são responsáveis pelo clima porque cada um pode estar consciente sobre como se relaciona com todos no ambiente de trabalho, conscientizando-se de que sempre é possível fazer melhor. Mas este processo começa e continua pela liderança, porque muitas pessoas ainda esperam que o fator externo aconteça primeiro para que elas comecem agir.
O fator comunicação transparente significa estabelecer uma relação amistosa, visando a aproximação de todos para o mesmo propósito. Os objetivos devem ser transmitidos de forma clara e devem inspirar os envolvidos. A falta da comunicação transparente gera conflitos, desentendimentos, "panelinhas e organização informal", e principalmente, "achismo" para tudo. O fator aprendizagem é indispensável. Quanto mais uma empresa educa corretamente seus colaboradores, mais equipados eles ficarão, e desta forma fica mais fácil dar respostas diante os desafios diários. O treinamento apropriado é aquele que forma o conhecimento, ou seja, é quando a informação se adapta a realidade e produz soluções.
Diante destes fatores é importante lembrar o aspecto mais importante, a motivação intrínseca. De que adianta as empresas e seus gestores criarem o ambiente, treinarem e manterem uma comunicação eficiente se os indivíduos não possuem objetivos próprios e determinação pessoal. É errôneo pensar que os colaboradores de uma empresa irão devotar 100% de sua energia. Deve nascer dentro de cada um a disponibilidade para fazer de cada momento uma experiência de energia e compromisso porque a atitude de uma pessoa diante os desafios da vida dependerá do estado que ela se coloca para tal. Se uma pessoa se coloca num estado de baixa qualidade, o comportamento será limitado e os resultados também serão. Se o indivíduo escolhe colocar o melhor estado para fazer algo, independente do ambiente externo, o comportamento será mais rico e como conseqüência os resultados serão mais compensadores.
Pessoas sem objetivos e metas pessoais terão mais dificuldade de gerar comprometimento em suas atividades profissionais, porque o comprometimento não existe para com ela própria. É necessário, sempre, uma boa dose de otimismo, coragem e entusiasmo para se fazer as coisas. Saiba que, o "indivíduo que não desenvolve comprometimento não consegue nada de grandioso na vida".

Autor: Cersi Machado
Consultor empresarial e palestrante.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Desafios à liderança

A posição de líder vem acompanhada de uma série de desafios e dificuldades. Nessa nova era, onde a maneira com que as coisas mudam, evoluem e se propagam deixam o mercado bastante dinâmico, o líder passa a ser o centro das atenções, principalmente em momentos de crise, e deve ter forças para se superar e levar a equipe a dar a volta por cima. Exercer a autoridade pode ser suficiente em épocas de estabilidade, mas para um ambiente em constante transformação, quando mudam as regras que determinam estruturas, processos e sistemas é preciso haver liderança (SOTO, 2002).
Como salienta Vergara (2007) nessa nova era o que se busca são pessoas que tenham mentalidade global, que tenham um sonho e busquem transformá-lo em realidade, encontrando significado no trabalho e permitindo que outros encontrem também.
Da mesma forma define
“A administração do futuro aponta que o único caminho que resta às organizações de hoje e de amanhã é a busca da competitividade a partir da lealdade e motivação de seu pessoal, a lealdade e satisfação dos seus clientes e a lealdade e melhores relações da sociedade com fornecedores” (SOTO, 2002, p. 235).
O líder autêntico cria estratégias, determina a direção que a empresa deve seguir para alcançar um conjunto de metas e faz com que seus colaboradores o sigam por estarem convencidos da validade de suas idéias. É importante ter paixão e entusiasmo, que impulsionam os líderes, que os motivam a investir tempo e esforços necessários para criar a visão e depois transmiti-la para ajudar a inspirar outras pessoas (HITT et al., 2002).
Hoje, um dos principais desafios do líder, é extrair o máximo de desempenho de seus seguidores e criar condições para o florescimento da liderança, identificando e cultivando líderes potenciais em todos os níveis (MAXWELL, 2008). Isto porque as grandes empresas estão se decompondo em unidades menores de negócios para se tornarem mais competitivas.
Porém, muitas vezes o que acontece, é a falta de preparo dos gestores em relação a seus subordinados, o que pode levar a falta de desempenho por parte dos mesmos em não demonstrar 100% da sua capacidade de trabalho. O líder deve saber ser inovador, porém, deve saber mesclar a inovação com a padronização, que permite a mensuração dos resultados da equipe, além de ter a capacidade de saber administrar as diferenças culturais existentes no grupo.
Enfrentar riscos, ter persistência para alcançar resultados desafiadores, ter coragem, ser ético, construir novos valores de gestão, fazer com que as pessoas possam se desenvolver, ajudar as pessoas a encararem a realidade e mobilizá-las para que façam mudanças, são as responsabilidades do líder hoje, que ultrapassa tudo o que se falou e esperou dos líderes do passado.

Poder x Autoridade na liderança

O líder não exerce poder sobre as pessoas, mas sim autoridade, vez que leva os outros a fazerem, com amor, a sua vontade por causa da sua influência pessoal. O poder gera atitudes autoritárias, que deterioram os relacionamentos. Geralmente quando um líder é levado a exercer seu poder, significa que sua autoridade em algum momento foi questionada, portanto, ele está com problemas.
Para ter autoridade sobre alguém é necessário que esta pessoa sinta que é respeitada, da mesma forma acontece com o líder e sua equipe, esta deve sentir o respeito e a dedicação que seu líder tem por ela (HUNTER, 2006). Lembrando que não é necessário que o líder goste de seus subordinados, mas, como ser humano, deve respeitá-los de forma a ser atencioso com suas necessidades, interesses e bem-estar, independentemente de como se sinta. Isso é amor incondicional.
No passado, as pessoas eram treinadas para liderar apenas aqueles que faziam parte da sua equipe ou eram diretamente subordinadas a elas dentro da empresa, ou seja, eram formados os chamados líderes 90 graus, que não se preocupavam com o mundo fora da empresa. Contudo, a realidade empresarial que vivenciamos exige que o líder influencie não apenas aqueles que são subordinados a ele, mas sim a todos da empresa, desde a alta gerência, passando por aqueles que estão na mesma linha, até os que estão mais abaixo. Sendo assim, o líder deve desaprender a focar para “dentro” e para “baixo”, como se a empresa tivesse paredes ou como se seu capital intelectual fosse sinônimo do quadro de funcionários (MAXWELL, 2007a).
“Somente os líderes 360º influenciam pessoas em qualquer nível da organização” (MAXWELL, 2007a, p. 16). Atuam onde faz diferença. Exercem a liderança também fora da empresa, para cima e para os lados. Não influenciam somente quem está do lado “de dentro” da empresa. Sabem que precisam exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuidam de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços.
Em poucas palavras, o líder 360 graus deve ser um construtor de pontes entre a empresa e tudo o que está a sua volta. Ele atua onde é necessário, construindo pontes eficazes e superando a visão míope que os tinha condicionado a pensar a liderança como sendo sinônimo de comandar equipes de subordinados (MAXWELL, 2007a).
Ainda hoje muitas pessoas podem ser promovidas a um “cargo” de liderança, única e exclusivamente, por atender de forma extremamente competente as exigências técnicas de determinado departamento da empresa. Porém, suas habilidades de liderança ainda não foram desenvolvidas, não houve um tempo de preparação, de maturidade. Quando isso acontece, significa que a empresa acabou de perder seu melhor funcionário e ganhou seu pior líder, gerando assim um colaborador insatisfeito e uma equipe desmotivada.
As grandes empresas, atualmente, estão optando por contratar pessoas devido ao seu caráter, e treiná-las para as habilidades. Pois liderança é caráter em ação. É preferível antes ter um líder paciente, gentil, humilde, honesto e serio em suas decisões, e ainda em treinamento, do que um “líder” já preparado, mas impaciente, arrogante e sem jeito para tratar as pessoas. Porque para ser líder é preciso se conquistar a confiança e, para conquistá-la não basta falar, deve-se agir, mostrar, pois como resumiu incrivelmente Ralph Waldo Emerson: “O que você é grita tão alto em meus ouvidos que não posso ouvir o que está dizendo”.

Liderança exige paciência, gentileza, humildade, respeito, altruísmo, perdão, honestidade e compromisso. E todas essas características fazem parte do caráter da pessoa, que é formado a partir de seu hábito. Sendo assim, estar líder é servir às pessoas com amor, com alegria, com paciência ajudando-as a chegarem aos seus objetivos. Nenhum líder chega a lugar nenhum sozinho, ele precisa levar outras pessoas junto com ele, pois sua maior missão é a de multiplicar os líderes. Assim como Jesus, o maior líder da história buscou fazer, treinando com amor seus discípulos e ensinando eles a servirem com alegria, a terem como pagamento a sensação de dever cumprido (HUNTER, 2006).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O BOM VENDEDOR NÃO ESQUECE O PRINCIPAL

Nesse fim de mês, onde a maioria dos vendedores estão correndo em busca de suas metas, senti que deveria trazer uma mensagem interessante, que talvez poderia ou deveria ser relembrada diariamente... Aproveitem para refletir:

Na região do Tibet, conta uma lenda da Tradição Sufi, uma mulher muito pobre vagava pelas montanhas com sua filhinha em busca de alimento, quando ao passar pela porta de uma caverna, ouviu uma voz que lhe disse:
- Entre, pode entrar, aqui estão os maiores tesouros da terra, entre mas não esqueça o principal!
A mulher curiosa entrou com sua filhinha na caverna e se viu diante e um imenso tesouro. Ouviu novamente a voz que lhe disse:
- Pegue tudo que quiser, você tem trinta minutos para levar tudo que conseguir carregar, depois deste tempo a porta se fechará e nunca mais a porta se abrirá. Vamos, leve tudo que puder, mas não se esqueça do principal!
A mulher colocou sua filhinha no chão e começou e levar para fora da caverna tudo que podia carregar, ia e voltava. Ouviu a voz que lhe disse:
- Seja mais rápida, faltam apenas três minutos para esgotar o tempo, leve tudo que puder, mas se esqueça do principal! A mulher encheu seu avental e saiu da caverna ainda com a porta se fechando.
Quando chegou lá fora, nem podia acreditar que tinha conseguido carregar tanta riqueza. Porém, ao procurar sua filhinha não a encontrou, ela tinha ficado dentro da caverna.
A riqueza durou pouco, mas a tristeza e a dor foram eternas. Ela esqueceu o principal. Para ser um verdadeiro vendedor, não esqueça o principal. O principal não é o valor da transação, a gorda comissão ou a cota de vendas cumprida, o principal tem haver com outros valores.
O principal é: conseguir criar e manter sua reputação e seu caráter perante o cliente, independente de quão tentadora possa ser a oportunidade de tirar proveito em beneficio próprio da situação.
O principal é: Nunca fazer uma crítica ao cliente que não esteja assinada por uma sugestão muito superior à crítica realizada.
O principal é: trabalhar com produtos honestos que possam trazer benefícios a todos os envolvidos.
O principal é: nunca vender, mas transferir emoções que gerem soluções produtivas, mantendo o compromisso com sua honra e a verdade.
O principal é: nunca sair de sua casa, sem beijar sua família. Nunca sair de casa para trabalhar, mas sim para ter mais uma oportunidade de realizar seus sonhos.
O principal é: não se sentir derrotado pelo "não" - seguir em frente sempre em busca do "sim", nenhum "não" tem poder para lhe fazer desistir, mas sim para poder lhe fazer refletir em seus métodos e atitudes.
O principal é: estar sempre pronto para novos aprendizados, defender sua razão até encontrar uma razão maior.
O principal é: ter sua empresa como um instrumento facilitador para a concretização de sua atuação como profissional de um mercado que necessita de sua capacidade.
O principal é: aplicar sua aptidão com competência, transformando seu esforço em resultados positivos, seguir aferindo estes resultados e trabalhando cada vez mais nas prioridades.
O principal é: nunca, mas nunca, diante de sua estrada, esquecer-se que embora profissionalmente um comprador e um vendedor se encontrem para concretizarem uma transação comercial, por traz de cada um deles existe um ser humano.
Nunca esqueça o principal!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quem é o melhor colega de trabalho?

Recebi este texto pela internet, escrito pelo Professor Marins, e achei interessante compartilhar. Para refletirmos um pouco.

Quem é o melhor colega de trabalho? Será o mais antigo? Será o que trabalha mais próximo de nós? Será aquele que se diz nosso melhor colega?

Reunimos um grupo de pessoas para discutir esse tema. No grupo havia gerentes, supervisores e a maioria eram de colaboradores sem cargos de chefia. Veja os que eles disseram:
  1. O melhor colega é aquele que nos ajuda em nossas tarefas quando precisamos. Mas essa ajuda é (e deve ser) dada sem que tenhamos que pedir. Esse colega, vendo a nossa dificuldade, se prontifica, espontaneamente, a nos ajudar – e de fato ajuda – não fica só nas palavras;
  2. Em seguida, alguns comentaram que depois de ajudar, esse colega não fica alardeando e contando a todo mundo o que fez. Ele ajuda de forma sincera, sem fazer publicidade da ajuda que nos deu;
  3. O melhor colega é aquele que tem uma só palavra, uma só cara e uma só postura em relação aos seus companheiros de trabalho;
  4. O melhor colega é aquele que não faz “jogo sujo” bajulando o chefe para obter benefícios em detrimento de seus colegas;
  5. O melhor colega é aquele que não esconde dos companheiros informações relevantes para o trabalho deles. É o que não cria armadilhas para os outros;
  6. O melhor colega é aquele que não rouba idéias de seus colegas dizendo serem suas;
  7. O melhor colega é aquele que é “gente”.
Se fossemos dar adjetivos a tudo que o grupo disse, poderíamos dizer que o melhor colega é o ético, honesto, sincero, leal. Ou seja, um ser humano com valores elevados. Alguém que, além de colega de trabalho, com certeza seria nosso melhor amigo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Qualidade de vida no trabalho (QVT)

A qualidade de vida no trabalho representa uma das mais recentes preocupações, no âmbito da gestão contemporânea, uma vez que é no trabalho que grande parte da vida é passada e, para a maioria dos indivíduos, trabalhar não é uma opção, mas sim uma necessidade. Ela se refere ao bem-estar das pessoas no contexto de trabalho, o que repercutirá no desempenho individual e, conseqüentemente, no alcance dos objetivos organizacionais.
Porém, a busca pela QVT não é nova, de acordo com Rodrigues (1994, p.76), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência, com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”. 
O conceito de QVT refere-se à preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas. Envolve tanto os aspectos físicos e ambientais como os aspectos psicológicos do local de trabalho. 
A qualidade envolve uma constelação de fatores, tais como a satisfação com o trabalho executado; as possibilidades de futuro na organização; o reconhecimento pelos resultados alcançados; o salário percebido; os benefícios auferidos; o relacionamento humano dentro do grupo e da organização; o ambiente psicológico e físico de trabalho; a liberdade e responsabilidade de decidir e as possibilidades de participar.
A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano, isto é, depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. A QVT representa em que grau os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização.
A importância das necessidades humanas varia conforme a cultura de cada indivíduo e cada organização. Portanto, a QVT não é determinada apenas pelas características individuais (necessidades, valores, expectativas) ou situacionais (estrutura organizacional, tecnologia, sistemas de recompensas, políticas internas), mas sobre tudo pela atuação sistêmica dessas características individuais e organizacionais. 
Contudo, para lidar com a evolução das perspectivas sobre QVT é preciso promover algumas mudanças no perfil dos gestores das empresas, isto devido à necessidade de habilidades mais complexas, que vão além da gestão voltada para a qualidade, a produção, a comunicação e as estratégias de negócios. O gestor da QVT precisa conhecer o lado humano da organização, entender de pessoas, entender a importância do significado do trabalho, dos treinamentos e projetos de educação para o trabalho, além das novas tecnologias e todo o conhecimento sobre o mercado de trabalho no qual a organização está inserida.
Portanto, o papel do gestor, apontando para o que chama de “novas competências gerenciais”, necessárias para lidar com a perspectiva atual nas organizações de trabalho, relacionada à melhoria das condições de trabalho, à saúde física e psicológica dos trabalhadores e a responsabilidade social. A representação de uma nova “competência gerencial” é caracterizada por um “tripé conceitual” que envolve: conhecimento, técnicas/habilidades e estratégias ou atitudes, vistos numa perspectiva de interfaces, de diálogos com ambientes globalizados, de “integração comunitária, organizacional e da pessoa no trabalho”.
Assim, um programa de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), deve atingir todos os níveis, direcionando esforços para a canalização da energia disponível para o comprometimento humano. Para tanto, é necessário canalizar esforços para alcançar qualidade, mas sem esquecer o comprometimento humano e que as pessoas são a peça mais importante da organização. Com isso haverá qualidade e qualidade de vida no trabalho.

Consultoria em RH

O termo consultoria, diferentemente da idéia que se faz, existe há muitos anos, como por exemplo, os druidas, magos que, além de suas atividades cotidianas, aconselhavam os chefes das aldeias celtas e resolviam disputas entre aldeões.
Porém, é após a Segunda Guerra Mundial, com o drástico aumento da turbulência do ambiente, que podemos verificar as empresas buscando focar certas prioridades, como a eficiência empresarial, a concorrência e o desempenho empresarial como um todo.
Contudo, os desafios empresariais hoje estão aumentando e se agravando a cada instante. A intensa competição, a perda do controle e a pressão por redução de custos estão obrigando as empresas a realizar mudanças em seus procedimentos internos e externos, incorporando inovações continuadas, buscando assim adaptar-se aos ambientes da globalização que se modificam em velocidade acelerada. Informatização, automatização, terceirização, alianças, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, entre tantas outras iniciativas, que na são meras estratégias em busca de eficiência e eficácia, mas são estratégias inovadoras no esforço de sobrevivência das organizações.
O reflexo desta situação é o abalo físico e mental de todas as pessoas envolvidas com a organização, independente de nível hierárquico e a busca pela contratação de pessoas ou outras empresas especializadas em amenizar as conseqüências desses abalos e “gerar conhecimento”. Podemos chamar esse processo de consultoria.
Segundo Crocco, consultoria é um processo interativo, executado por uma ou mais pessoas, independentes e externas ao problema em análise e, com o objetivo de fornecer aos executivos da empresa-cliente um ou mais conjuntos de opções de mudanças que proporcionem a tomada de decisão mais adequada ao atendimento das necessidades da organização.
A busca por esse tipo de atividade vem crescendo, em geral, devido à falta de tempo, política empresarial e à necessidade de maior conhecimento, pois muitas empresas nem sabem o que precisam, ou sabem e não têm competência para fazê-lo ou ainda, não têm como administrar a gestão do conhecimento.
O grande desafio dos consultores da atualidade concentra-se em aproveitar o melhor de todos os funcionários da organização, incorporar como instrumento facilitador de ascensão os alicerces psicológicos inerentes aos seres humanos, os conhecimentos técnicos e intelectuais e de posturas comportamentais do profissional, possibilitando-o descortinar talentos e avançar em pontos relevantes ao longo de sua trajetória no ambiente organizacional.
O consultor deve reconhecer os impactos do ambiente organizacional externo, o impacto da competição e da dinâmica do mercado de trabalho, apresentar foco no longo prazo, enfatizar a escolha e a tomada de decisão, considerar todas as pessoas da organização, independente de posição hierárquica, estar integrado com a estratégia corporativa e com as demais estratégias funcionais. Porém, o trabalho do consultor se limita a explicitar os pontos supracitados e mostrar as opções de caminhos a seguir, ou seja, aconselhar e acompanhar o processo de mudança.
Como resultado, percebe-se muito mais gente feliz e uma organização produtiva e saudável.

Palavras chave: mudança, conhecimento, consultor.

Estudo feito com:
Crocco, Luciano. Consultoria empresarial / Luciano Crocco e Erik Guttmann. – São Paulo: Saraiva, 2005.