sexta-feira, 29 de abril de 2011

O BOM VENDEDOR NÃO ESQUECE O PRINCIPAL

Nesse fim de mês, onde a maioria dos vendedores estão correndo em busca de suas metas, senti que deveria trazer uma mensagem interessante, que talvez poderia ou deveria ser relembrada diariamente... Aproveitem para refletir:

Na região do Tibet, conta uma lenda da Tradição Sufi, uma mulher muito pobre vagava pelas montanhas com sua filhinha em busca de alimento, quando ao passar pela porta de uma caverna, ouviu uma voz que lhe disse:
- Entre, pode entrar, aqui estão os maiores tesouros da terra, entre mas não esqueça o principal!
A mulher curiosa entrou com sua filhinha na caverna e se viu diante e um imenso tesouro. Ouviu novamente a voz que lhe disse:
- Pegue tudo que quiser, você tem trinta minutos para levar tudo que conseguir carregar, depois deste tempo a porta se fechará e nunca mais a porta se abrirá. Vamos, leve tudo que puder, mas não se esqueça do principal!
A mulher colocou sua filhinha no chão e começou e levar para fora da caverna tudo que podia carregar, ia e voltava. Ouviu a voz que lhe disse:
- Seja mais rápida, faltam apenas três minutos para esgotar o tempo, leve tudo que puder, mas se esqueça do principal! A mulher encheu seu avental e saiu da caverna ainda com a porta se fechando.
Quando chegou lá fora, nem podia acreditar que tinha conseguido carregar tanta riqueza. Porém, ao procurar sua filhinha não a encontrou, ela tinha ficado dentro da caverna.
A riqueza durou pouco, mas a tristeza e a dor foram eternas. Ela esqueceu o principal. Para ser um verdadeiro vendedor, não esqueça o principal. O principal não é o valor da transação, a gorda comissão ou a cota de vendas cumprida, o principal tem haver com outros valores.
O principal é: conseguir criar e manter sua reputação e seu caráter perante o cliente, independente de quão tentadora possa ser a oportunidade de tirar proveito em beneficio próprio da situação.
O principal é: Nunca fazer uma crítica ao cliente que não esteja assinada por uma sugestão muito superior à crítica realizada.
O principal é: trabalhar com produtos honestos que possam trazer benefícios a todos os envolvidos.
O principal é: nunca vender, mas transferir emoções que gerem soluções produtivas, mantendo o compromisso com sua honra e a verdade.
O principal é: nunca sair de sua casa, sem beijar sua família. Nunca sair de casa para trabalhar, mas sim para ter mais uma oportunidade de realizar seus sonhos.
O principal é: não se sentir derrotado pelo "não" - seguir em frente sempre em busca do "sim", nenhum "não" tem poder para lhe fazer desistir, mas sim para poder lhe fazer refletir em seus métodos e atitudes.
O principal é: estar sempre pronto para novos aprendizados, defender sua razão até encontrar uma razão maior.
O principal é: ter sua empresa como um instrumento facilitador para a concretização de sua atuação como profissional de um mercado que necessita de sua capacidade.
O principal é: aplicar sua aptidão com competência, transformando seu esforço em resultados positivos, seguir aferindo estes resultados e trabalhando cada vez mais nas prioridades.
O principal é: nunca, mas nunca, diante de sua estrada, esquecer-se que embora profissionalmente um comprador e um vendedor se encontrem para concretizarem uma transação comercial, por traz de cada um deles existe um ser humano.
Nunca esqueça o principal!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quem é o melhor colega de trabalho?

Recebi este texto pela internet, escrito pelo Professor Marins, e achei interessante compartilhar. Para refletirmos um pouco.

Quem é o melhor colega de trabalho? Será o mais antigo? Será o que trabalha mais próximo de nós? Será aquele que se diz nosso melhor colega?

Reunimos um grupo de pessoas para discutir esse tema. No grupo havia gerentes, supervisores e a maioria eram de colaboradores sem cargos de chefia. Veja os que eles disseram:
  1. O melhor colega é aquele que nos ajuda em nossas tarefas quando precisamos. Mas essa ajuda é (e deve ser) dada sem que tenhamos que pedir. Esse colega, vendo a nossa dificuldade, se prontifica, espontaneamente, a nos ajudar – e de fato ajuda – não fica só nas palavras;
  2. Em seguida, alguns comentaram que depois de ajudar, esse colega não fica alardeando e contando a todo mundo o que fez. Ele ajuda de forma sincera, sem fazer publicidade da ajuda que nos deu;
  3. O melhor colega é aquele que tem uma só palavra, uma só cara e uma só postura em relação aos seus companheiros de trabalho;
  4. O melhor colega é aquele que não faz “jogo sujo” bajulando o chefe para obter benefícios em detrimento de seus colegas;
  5. O melhor colega é aquele que não esconde dos companheiros informações relevantes para o trabalho deles. É o que não cria armadilhas para os outros;
  6. O melhor colega é aquele que não rouba idéias de seus colegas dizendo serem suas;
  7. O melhor colega é aquele que é “gente”.
Se fossemos dar adjetivos a tudo que o grupo disse, poderíamos dizer que o melhor colega é o ético, honesto, sincero, leal. Ou seja, um ser humano com valores elevados. Alguém que, além de colega de trabalho, com certeza seria nosso melhor amigo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Qualidade de vida no trabalho (QVT)

A qualidade de vida no trabalho representa uma das mais recentes preocupações, no âmbito da gestão contemporânea, uma vez que é no trabalho que grande parte da vida é passada e, para a maioria dos indivíduos, trabalhar não é uma opção, mas sim uma necessidade. Ela se refere ao bem-estar das pessoas no contexto de trabalho, o que repercutirá no desempenho individual e, conseqüentemente, no alcance dos objetivos organizacionais.
Porém, a busca pela QVT não é nova, de acordo com Rodrigues (1994, p.76), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência, com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”. 
O conceito de QVT refere-se à preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas. Envolve tanto os aspectos físicos e ambientais como os aspectos psicológicos do local de trabalho. 
A qualidade envolve uma constelação de fatores, tais como a satisfação com o trabalho executado; as possibilidades de futuro na organização; o reconhecimento pelos resultados alcançados; o salário percebido; os benefícios auferidos; o relacionamento humano dentro do grupo e da organização; o ambiente psicológico e físico de trabalho; a liberdade e responsabilidade de decidir e as possibilidades de participar.
A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano, isto é, depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. A QVT representa em que grau os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização.
A importância das necessidades humanas varia conforme a cultura de cada indivíduo e cada organização. Portanto, a QVT não é determinada apenas pelas características individuais (necessidades, valores, expectativas) ou situacionais (estrutura organizacional, tecnologia, sistemas de recompensas, políticas internas), mas sobre tudo pela atuação sistêmica dessas características individuais e organizacionais. 
Contudo, para lidar com a evolução das perspectivas sobre QVT é preciso promover algumas mudanças no perfil dos gestores das empresas, isto devido à necessidade de habilidades mais complexas, que vão além da gestão voltada para a qualidade, a produção, a comunicação e as estratégias de negócios. O gestor da QVT precisa conhecer o lado humano da organização, entender de pessoas, entender a importância do significado do trabalho, dos treinamentos e projetos de educação para o trabalho, além das novas tecnologias e todo o conhecimento sobre o mercado de trabalho no qual a organização está inserida.
Portanto, o papel do gestor, apontando para o que chama de “novas competências gerenciais”, necessárias para lidar com a perspectiva atual nas organizações de trabalho, relacionada à melhoria das condições de trabalho, à saúde física e psicológica dos trabalhadores e a responsabilidade social. A representação de uma nova “competência gerencial” é caracterizada por um “tripé conceitual” que envolve: conhecimento, técnicas/habilidades e estratégias ou atitudes, vistos numa perspectiva de interfaces, de diálogos com ambientes globalizados, de “integração comunitária, organizacional e da pessoa no trabalho”.
Assim, um programa de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), deve atingir todos os níveis, direcionando esforços para a canalização da energia disponível para o comprometimento humano. Para tanto, é necessário canalizar esforços para alcançar qualidade, mas sem esquecer o comprometimento humano e que as pessoas são a peça mais importante da organização. Com isso haverá qualidade e qualidade de vida no trabalho.

Consultoria em RH

O termo consultoria, diferentemente da idéia que se faz, existe há muitos anos, como por exemplo, os druidas, magos que, além de suas atividades cotidianas, aconselhavam os chefes das aldeias celtas e resolviam disputas entre aldeões.
Porém, é após a Segunda Guerra Mundial, com o drástico aumento da turbulência do ambiente, que podemos verificar as empresas buscando focar certas prioridades, como a eficiência empresarial, a concorrência e o desempenho empresarial como um todo.
Contudo, os desafios empresariais hoje estão aumentando e se agravando a cada instante. A intensa competição, a perda do controle e a pressão por redução de custos estão obrigando as empresas a realizar mudanças em seus procedimentos internos e externos, incorporando inovações continuadas, buscando assim adaptar-se aos ambientes da globalização que se modificam em velocidade acelerada. Informatização, automatização, terceirização, alianças, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, entre tantas outras iniciativas, que na são meras estratégias em busca de eficiência e eficácia, mas são estratégias inovadoras no esforço de sobrevivência das organizações.
O reflexo desta situação é o abalo físico e mental de todas as pessoas envolvidas com a organização, independente de nível hierárquico e a busca pela contratação de pessoas ou outras empresas especializadas em amenizar as conseqüências desses abalos e “gerar conhecimento”. Podemos chamar esse processo de consultoria.
Segundo Crocco, consultoria é um processo interativo, executado por uma ou mais pessoas, independentes e externas ao problema em análise e, com o objetivo de fornecer aos executivos da empresa-cliente um ou mais conjuntos de opções de mudanças que proporcionem a tomada de decisão mais adequada ao atendimento das necessidades da organização.
A busca por esse tipo de atividade vem crescendo, em geral, devido à falta de tempo, política empresarial e à necessidade de maior conhecimento, pois muitas empresas nem sabem o que precisam, ou sabem e não têm competência para fazê-lo ou ainda, não têm como administrar a gestão do conhecimento.
O grande desafio dos consultores da atualidade concentra-se em aproveitar o melhor de todos os funcionários da organização, incorporar como instrumento facilitador de ascensão os alicerces psicológicos inerentes aos seres humanos, os conhecimentos técnicos e intelectuais e de posturas comportamentais do profissional, possibilitando-o descortinar talentos e avançar em pontos relevantes ao longo de sua trajetória no ambiente organizacional.
O consultor deve reconhecer os impactos do ambiente organizacional externo, o impacto da competição e da dinâmica do mercado de trabalho, apresentar foco no longo prazo, enfatizar a escolha e a tomada de decisão, considerar todas as pessoas da organização, independente de posição hierárquica, estar integrado com a estratégia corporativa e com as demais estratégias funcionais. Porém, o trabalho do consultor se limita a explicitar os pontos supracitados e mostrar as opções de caminhos a seguir, ou seja, aconselhar e acompanhar o processo de mudança.
Como resultado, percebe-se muito mais gente feliz e uma organização produtiva e saudável.

Palavras chave: mudança, conhecimento, consultor.

Estudo feito com:
Crocco, Luciano. Consultoria empresarial / Luciano Crocco e Erik Guttmann. – São Paulo: Saraiva, 2005.

O que é pesquisa de clima organizacional

Atualmente torna-se cada vez mais necessário à área de Recursos Humanos mensurar suas ações através de procedimentos que possam respaldar ao máximo sua atuação nas organizações.
O objetivo é transformar a área num RH estratégico cuja atuação está alinhada aos planos de negócios da empresa. Mas como fazer? Como criar um RH que funcione como agente de mudanças e que vai além do simples gerenciamento do capital humano, apoiando iniciativas e planos de ação que contribuem para a execução das estratégias do negócio?
Contamos com algumas ferramentas que podem nos ajudar neste objetivo, sendo uma delas a percepção e manutenção do Clima Organizacional.
Mas afinal o que é Clima? Clima é a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa, através da experimentação de práticas, políticas, estrutura, processos e sistemas e a conseqüente reação a esta percepção. Para isso contamos com uma ferramenta conhecida como PCO, ou seja, Pesquisa de Clima Organizacional.
A Pesquisa de Clima Organizacional é uma das mais importantes ferramentas para Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico de Recursos Humanos.
O objetivo desta é mensurar o nível de satisfação dos colaboradores com relação aos aspectos do ambiente organizacional e a maneira como as pessoas interagem umas com as outras. A PCO é uma forma de mapear o ambiente interno da empresa para, desta forma, atacar os principais focos de problemas e melhorar o ambiente de trabalho através de ações de treinamento e desenvolvimento pessoal.
O resultado final da Pesquisa de Clima Organizacional deve apresentar as informações necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria e a elaboração de um plano de ações que busque melhorar a motivação, a produtividade e a qualidade de vida dos seus funcionários.
Ao implantar a pesquisa empresa consegue ter um diagnóstico do grau dos inter relacionamentos (algumas variáveis) da sua empresa através da análise estatística dos dados. A técnica foi desenvolvida na década de 60 por Litwin e Stinger (1968).
Contudo, para o sucesso dessa ferramenta é necessário que os dirigentes e líderes da empresa estejam totalmente comprometidos com a implantação da pesquisa e acreditem no sucesso da mesma. E estejam preparados para não influenciar ou constranger suas equipes.
Além disso, é preciso que os funcionários confiem na pessoa, equipe ou empresa que vai aplicar a PCO, pois é essencial para o resultado que todos sejam transparentes.
Alguns cuidados devem ser tomados na aplicação da pesquisa:
- Não aplicar perto de períodos de dissídio coletivo;
- Cuidados com o anonimato;
- Com as generalizações dos resultados;
- Aplicar e analisar os resultados das áreas separadamente;

- O tamanho da amostra e sua representatividade em relação à população total da empresa.
É importante ressaltar que a Pesquisa de Clima deve sempre estar coerente com o planejamento estratégico da organização e deve contemplar questões de diferentes variáveis organizacionais, tais como: O trabalho em si; Integração Setorial e Interpessoal; Salário; Estilo Gerencial; Comunicação; Desenvolvimento Profissional; Imagem da empresa; Processo decisório; Benefícios; Condições físicas do trabalho; Trabalho em equipe e Orientação para resultados.
            A empresa que realiza com sucesso a PCO gera benefícios como o aumento da produtividade e a queda da rotatividade, a criação de um ambiente de trabalho seguro, a elevação do índice de motivação e ainda ganha uma valiosa ferramenta para a tomada de decisões que trarão resultados para sua empresa, dentre outros.




Palavras-chave: pesquisa de clima I motivação I benefícios I

sábado, 16 de abril de 2011

Vendedor saudável

A maioria das publicações direcionadas aos profissionais de vendas aborda temas de caráter profissional. Falam sobre competências técnicas, como negociação e oratória; competências comportamentais, como persistência e comprometimento; e competências pessoais, como empatia e persuasão. E ainda que de forma crescente o equilíbrio entre trabalho e família esteja na pauta dos articulistas, questões práticas como os cuidados com a alimentação são negligenciados.
O propósito deste artigo é apresentar aos vendedores algumas dicas práticas para uma vida mais saudável.
1.      Para todos os profissionais
O sono é uma demanda biológica para a restauração física. Mas a quantidade de horas de repouso é variável de acordo com o biorritmo de cada pessoa. Assim, descubra qual o número de horas necessário para que você sinta plena disposição para o trabalho no dia seguinte. Identifique também qual o melhor horário para seu descanso. Em ambos os casos, mantenha a regularidade.
Lembre-se de dormir em um ambiente escuro, silencioso, aconchegante, com temperatura e ventilação adequadas. E, antes de deitar-se, evite atividade física intensa, refeições pesadas, consumir álcool e assistir a programas de televisão agitados.
Uma das regras básicas para uma vida saudável está na mudança dos hábitos alimentares. Você deve realizar ao menos três refeições diárias, sendo o café da manhã uma das mais fundamentais. Além dele, o almoço e o jantar são igualmente imprescindíveis. Se puder incluir um lanche no período da tarde, seu organismo também agradecerá, pois o ideal é não ficar mais do que quatro horas em jejum. 
Mas quantidade não é sinônimo de qualidade. Ao contrário, o ideal é comer pouco, tendo atenção ao teor calórico de suas refeições. Busque uma dieta balanceada, evitando frituras, gorduras e carnes vermelhas, dando preferência a legumes, peixes e carnes magras. Substitua refrigerantes por sucos. No lanche da tarde, basta uma fruta, iogurte ou barra de cereal.
A higiene é outro fator relevante para se evitar a ocorrência de DVA’s, ou seja, doenças veiculadas por alimentos. Trata-se de distúrbios provocados por fungos, bactérias e vírus que se desenvolvem devido ao armazenamento ou descongelamento inadequado de alimentos e que levam à intoxicação alimentar, causando cefaléias e problemas no trato gastrointestinal (constipação, diarréia, gastrite). Portanto, sempre lave as mãos antes das refeições. E evite beber líquidos diretamente em latas e garrafas, a menos que tenham sido bem lavadas. 
Como a boa saúde começa pela boca, carregue consigo um nécessaire contendo escova, creme e fio dental. E utilize-os a cada nova ingestão de alimentos.
Nosso corpo é formado por 65% de água, em média, sendo que sua participação no sangue é de 83%. A água atua na regulação da temperatura corpórea pela respiração, além de transportar nutrientes e eliminar toxinas através da urina. Por isso, no decorrer de sua jornada de trabalho, procure beber dois litros de água, no mínimo. Mas faça-o gradualmente, à razão de um copo de 250 ml por hora, pois este é o índice de boa absorção pelo organismo. Fuja do consumo compulsivo de café e, evidentemente, de bebidas alcoólicas.
Aliada a todos estes cuidados, a realização de uma atividade física regular é imperativa. Sedentarismo e doenças coronarianas andam de mãos dadas. Praticar esportes também é um excelente meio para largar o cigarro.
Por fim, coloque em sua agenda a prática de um check-up anual, pois a prevenção é mais barata e menos traumática do que um eventual e inesperado tratamento. 
2.      Para quem trabalha em escritório
Àqueles envolvidos em atividades internas, há outros focos de tensão e desconforto que afetam a qualidade de vida. Por isso:
- Resista ao impulso de beber café toda hora, cultivando prudência em seu consumo;
- Quer você trabalhe intensamente no computador ou ao telefone, faça pausas estratégicas de trinta segundos a cada meia hora e pausas mais longas, de até cinco minutos, em intervalos de duas horas; nestes momentos, respire profundamente, observe sua postura, movimente-se, provoque mudanças visuais ou de intensidade luminosa, de modo a elevar seu nível de atenção e de energia;
- Avalie as condições de sua mesa de trabalho, procurando conservar o ambiente limpo e organizado;
- Atenção a aspectos ergonômicos, como a posição do monitor, teclado e mouse, bem como sua postura, apoio de pés e braços, e até a qualidade, dimensões e regulagem de sua cadeira.
Finalmente, relembrando um ensinamento de Robert Cooper, especialista em inteligência emocional e neurociência da liderança, administre a transição de seu ambiente profissional para o familiar. Assim, ao chegar em casa, estabeleça uma zona intermediária de até quinze minutos, período no qual deverá apenas cumprimentar carinhosamente seus familiares com no máximo vinte e cinco palavras. Procure desacelerar. Tome um banho, troque suas roupas, beba algo. Está comprovado que situações de conflito e argumentos prejudiciais começam ou se ampliam nos primeiros quinze minutos após o regresso ao lar. 
Siga estas dicas e desenvolva outras, alinhadas com seus princípios e realidade, em direção a uma vida mais saudável.

* Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Liderança e estratégia empresarial

Após uma pausa para finalizar meu TCC, volto com muitas novidades, principalmente sobre o tema Liderança e Estratégia Empresarial!!! Então... vamos começar...



Estratégia Empresarial

Estratégia empresarial constitui uma importante ferramenta na gestão, é hoje uma das palavras mais utilizadas na vida empresarial e encontra-se abundantemente presente tanto na literatura da especialidade quanto nos textos mais comuns, mesmo no âmbito jornalístico (HITT et al., 2008). Á primeira vista parece tratar-se de um conceito estabilizado, de sentido consensual e único. Contudo, como esse conceito nem sempre se mantém uniforme, buscou-se através de alguns autores, definições que venham a adequar ao propósito desse estudo.
Procura-se, aqui, fazer um levantamento, certamente não exaustivo e nem o único possível, da diversidade das definições do conceito de estratégia, dos seus processos de formação e dos sentidos em que o conceito é vulgarmente usado. A palavra estratégia, utilizada geralmente na área militar, vem do grego strategos, que significa a arte do general. É definida pelo dicionário wikipedia como sendo o conjunto de recursos que serão utilizados para se atingir uma determinada meta, objetivo.
A estratégia pode ser definida como o conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para atingir os objetivos, postulados de forma a definir em que situação a organização se encontra, que tipo de organização ela é ou deseja ser. Resumindo, é a arte de alcançar resultados (OLIVEIRA, 2005). Já de acordo com Chiavenato (2004, p. 70) “a estratégia organizacional refere-se ao comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Quase sempre estratégia significa mudança organizada”. Para Oliveira (2005, p. 28)
“estratégia empresarial é a ação básica estruturada e desenvolvida pela empresa para alcançar, de forma adequada e, preferencialmente, diferenciada, os objetivos idealizados para o futuro, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente”.
Entretanto, segundo Hitt et al., (2008) a estratégia é definida como um conjunto integrado e coordenado de ações, compromissos e decisões com o objetivo de explorar as competências essenciais e alcançar uma vantagem competitiva perante as demais empresas. Da mesma forma, para Cavalcanti (2001 apud ALMEIDA FILHO, 2009, p. 44)  “desenvolver a capacidade estratégica significa saber analisar as competências essenciais e aptidões ou estilos estratégicos e ser capaz de transformar investimentos e tecnologias num recurso único de valor sustentável”.
Para se ter uma boa estratégia é preciso cumprir uma série de etapas e acompanhar cada uma delas corretamente para não deixar que algo saia errado. Contudo, essas etapas dependem de cada situação e das variáveis envolvidas. Por isso que a estratégia somente pode ser desenvolvida a partir de uma boa análise que compreenda todo o conjunto de variáveis e circunstancias daquele momento (OLIVEIRA, 2005).
A primeira análise sobre estratégia deve ser ambiental, ou seja, a análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças – conhecida na língua inglesa por SWOT (Strenghness, Weakness, Opportunities, Threats) – é caracterizada pelo cruzamento entre as forças e fraquezas internas, com as oportunidades e ameaças externas. É desta análise que depende o sucesso da gestão estratégica (OLIVEIRA, 2005).
Após a análise feita deve-se proceder ao planejamento. Contudo, um bom planejamento não define uma boa estratégia. É premissa, se a menor dúvida, mas não define que as coisas ocorrerão exatamente como planejadas. O planejamento consiste na tomada antecipada de decisões, ou seja, decide-se o que vai fazer antes que ocorra a ação necessária. “Não se trata de previsão das decisões que deverão ser tomadas no futuro, mas da tomada de decisões que produzirão efeitos e conseqüências futuras” (CHIAVENATO, 2004, p. 75).
Segundo Chiavenato (2007) a ferramenta do planejamento estratégico permite uma melhor visão do futuro da empresa e de um todo, sendo rara a situação em que a alta administração é capaz de desenvolver um plano estratégico de longo prazo e implementá-lo por vários anos sem qualquer necessidade de modificação.
A estratégia estará sempre ligada ao resultado e em sua forma eficaz de alcançá-lo. Ou seja, se a empresa tiver feito cada uma das etapas de sua estratégia de forma excelente e, mesmo assim, o resultado não foi alcançado, certamente não usou estratégia, mas sim um conjunto de etapas divididas ou relacionadas em processos, fases, áreas de conhecimento e idéias, mas não foi uma estratégia. Não existe estratégia ruim. Existe o erro estratégico, e este sim custa muito caro às empresas e às pessoas. Para se obter sucesso, além de se basear no resultado da análise do ambiente, a estratégia deve ser viável e compatível com os recursos da empresa, buscar criar vantagem competitiva e o compromisso das pessoas envolvidas, ter o grau de risco limitado pela empresa, ser criativa e inovadora e ser fundamentada nos princípios da empresa (OLIVEIRA, 2005).
Portanto, para se ter uma estratégia é preciso observar o ambiente e as suas variáveis. Enxergar os possíveis resultados e planejar tudo para alcançá-los. Atuar diretamente sobre cada uma das etapas e acompanhar de perto as pessoas, sempre identificando o que pode dar errado, buscando a perfeição estratégica absoluta a cada passo sem esquecer de manter sempre o foco no resultado, desta forma as chances de alcançá-lo serão muito maiores.