quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Papel Do Líder Na Motivação Da Equipe

1 - INTRODUÇÃO

       O tema motivação, atualmente muito enfatizado no meio organizacional, é objeto de estudo de muitos pesquisadores, pois ao passar do tempo, percebeu-se a importância individual do funcionário na organização. A pessoa passa a fazer parte da organização, deixando de ser apenas uma peça no processo produtivo. Com isso, também evoluiu o papel do líder, que deixa de ser o temido “chefe”, e passa a ser um facilitador das relações de trabalho, tornando-se um Gestor de Pessoas.Não obstante a essa realidade, faz-se necessário um estudo da motivação no ângulo contrário ao que a maioria dos estudos publicados diz a respeito da motivação: como motivar e manter-se motivado?É preciso entender e avaliar a pressão existente em cargos de gerência, em relação ao clima organizacional, principalmente no que se refere à motivação dos liderados. Para tanto, parte-se da afirmativa de que o gestor também é um ser humano, que tem expectativas, sonhos, problemas, enfim, ele também pode precisar de apoio.Objetiva-se com esse artigo, confirmar a necessidade de voltarmos o pensamento para os aspectos motivacionais do líder, que traz sobre si a responsabilidade de cuidar da motivação dos seus liderados. Assim, pode-se dizer que um líder que não está motivado, dificilmente motivará alguém.Um assunto amplo, por se tratar de seres humanos completamente diferentes, mas que possuem essencialmente, o desejo de satisfazer-se, de crescer, de ser respeitado, elogiado, reconhecido.

2 - O LÍDER NA ORGANIZAÇÃO E A GESTÃO DE PESSOAS

                         Durante muito tempo, e ainda na era de Taylor e Fayol, pouco se ouvia falar em liderança. Os termos mais utilizados eram “chefia”, hierarquia, subordinação, poder. Atualmente, o foco no ser humano tem mudado o conceito de liderança, muito confundido com chefia. A Gestão de Pessoas vem galgando espaço nas organizações, mudando o rumo da Administração, passando a valorizar as pessoas que trabalham nela.”Liderança não é para qualquer um, pois exige, entre outras coisas, uma enorme integridade pessoal. Integridade tem custo. Um custo que, é muitas vezes insuportável para pessoas “comuns”. É por isso que chefes são comuns, líderes são raros. É por isso que existem muitas empresas de sucesso, mas pouca gente feliz lá dentro.NOBREGA (2006, p. 18) O grande desafio é substituir o Recursos Humanos (RH) pela Gestão de Pessoas, separando inclusive o Departamento Pessoal (DP). Muitas empresas têm um DP disfarçado de RH. Assim, o ser humano continua sendo apenas um número e uma despesa na folha de pagamento.HOOVER (2006, p. 30) diz que:“Liderança não deveria ser sinônimo de pagamento mais elevado, mais poder ou uma sala suntuosa. (…) Em vez de retratar a liderança como uma exceção para alguns poucos ungidos, ela deve ser reconhecida como a expectativa de cada um, independentemente de sua posição. Sua cultura organizacional deve dar apoio de forma consistente e inalterável a essa percepção”.
O líder é uma referência para os seus liderados e sua atitude perante eles, influencia no comportamento da equipe. HUNTER (2004, p. 25), diz que “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.”.Para que o líder consiga fazer um bom trabalho, não adianta apenas ele se esforçar. As pessoas da equipe também precisam se envolver para que os objetivos organizacionais sejam alcançados. DAMETTO (2008), é ainda mais contundente quando afirma que “A boa liderança requer também boa equipe. Não existem bons gestores que tirem “leite de pedra”, esse é um conceito no mínimo infantil.”

3 - LÍDER QUE MOTIVA: UMA VIRTUDE OU UMA OBRIGAÇÃO?

O que é motivação? Difícil definir com precisão, porém, sabe-se que as pessoas executam alguma ação, porque tem um motivo para tal, o motivo para a ação. Motivo, cada um tem o seu, pois todos são diferentes. CHIAVENATO (1989) diz que a motivação é um aspecto cognitivo, ou seja, aquilo que as pessoas sabem sobre si mesmas e sobre o ambiente em que vivem, bem como seus valores pessoais e necessidades.CHIAVENATO (1989, p.99) afirma que:De modo geral, motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação, pode ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) e pode também ser gerado internamente por processos mentais do indivíduo.Atualmente, fala-se tanto em liderança e motivação, sem antes entender o que há por traz dessas palavras. Sem esse entendimento, são apenas duas belas palavras. Assim, pode-se inferir de forma consciente da importância de ambas em um contexto organizacional. Mas, enfim, o que o líder tem a ver com a motivação?”Um líder motiva sim, deve motivar. (…) É obrigação do líder, fazer aflorar em seu colaborador os motivos que ele tem para agir, que estão lá dentro dele, mas adormecidos. E isto não é no geral, é no particular, é um a um. Pessoas não são iguais, têm motivos diferentes. (…) Manter um empregado motivado é uma MISSÃO DIÁRIA, do empresário ou do líder e o resultado de vários fatores. Manter o empregado motivado, vestindo a camisa da empresa requer conhecimentos de LIDERANÇA do empresário (ou do líder), dar o exemplo – fazer o que fala, ser educado, gentil, cortês, cordial, empático sem ser piegas ou falso”.CARVALHO (200X)A preocupação das empresas com a motivação dos seus colaboradores é grande, mas não simplesmente porque ela se preocupa com o bem-estar deles, mas principalmente porque a motivação é um fator que influencia diretamente a produtividade e, conseqüentemente o lucro. À frente disso está o líder, seja ele um gerente, um supervisor, um coordenador, enfim, seja qual for o cargo de liderança que ele ocupar. Ele tem a responsabilidade de manter a motivação dos liderados, e ainda assim, manter-se motivado, porque segundo FILHO (200X), “O Gerente que não consegue se auto-motivar não tem a menor chance de ser capaz de motivar os outros”. MARTINS (200X), acredita que “as pessoas só podem motivar quando estão motivadas, assim conseguem verdadeiramente expressar o seu valor”. Dois autores que concordam em uma questão: para motivar, é preciso estar motivado. Essa é a árdua tarefa do gestor: motivar e manter-se motivado.
Segundo LAGO (2001),As empresas que descobrirem o segredo de como desenvolver e manter times eficazes sem que os supervisores fiquem desmotivados, e provendo os recursos necessários à excelência do serviço, estarão melhores preparadas para enfrentar as constantes mudanças que continuarão a vir (…).
É realmente complicado, por mais que o líder seja bom, ele também tem seus “motivos”, suas aspirações, e algumas situações onde ele se sente insatisfeito com seu trabalho, ou até mesmo problemas na sua vida pessoal, podem resultar em desmotivação e trazer sérias conseqüências para a organização. Manter a motivação é uma virtude, enquanto se vê algum sentido naquilo que se está fazendo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

               O líder motivado e motivador é fundamental na organização. Seu papel é de extrema importância e sua função é estratégica, para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Assumir um cargo de liderança, não é tarefa fácil; exige muita competência e muita dedicação, pois as pressões por resultados são grandes, e para atingir esse resultado, depende-se das pessoas da equipe.A expressão “líder desmotivado” é pouco conhecida, mas será mesmo que não existem líderes desmotivados? É claro que existem, mas será que se dá a eles a mesma atenção que aos demais colaboradores? Cabe a Gestão de Pessoas, transpor mais essa barreira organizacional.Liderança é uma capacidade, que nasce com a pessoa, ou que é desenvolvida por ela, dependendo da sua necessidade. É uma habilidade muito procurada pelas empresas, porém, o que se espera delas, é ser praticamente um “super-herói”, o que é um erro, não apenas porque super-heróis não existem, mas também porque se trata de um ser humano, conduzindo outros seres humanos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dinâmica - R&S - Inventando Moda

Inventando Moda


Indicadores:
Ø  Trabalho em equipe e Relacionamento Interpessoal;
Ø  Iniciativa;
Ø  Negociação e criatividade;
Ø  Capacidade de persuasão;
Ø  Capacidade de argumentação e contra-argumentação;
Cargos Indicados:
Ø  Vendas, analistas de marketing;
Ø  Operadores de telemarketing;
Ø  Trainee, estagiário;
Número de participantes:
10 a 20 participantes;

Comentários:
Ø  Somente inicie efetivamente a atividade após todas as dúvidas terem sido esclarecidas. Caso contrário o processo poderá ficar comprometido. Ao longo das atividades em grupo, circule e coloque-se disponível em caso de dúvidas.

Ø  Em caso de algum participante questioná-lo sobre algo que será trabalhado mais a frente, sensibilize-o a envolver-se naquela atividade proposta e coloque que as novas orientações serão disponibilizadas ao longo do jogo.

Ø  No momento em que todos estiverem reunidos para decidir qual é a solução mais adequada a postura de facilitador deverá ser de estimulador de opiniões, principalmente por aqueles que estão se expondo pouco. Destaque possíveis desvantagens ou limitações da solução escolhida e perceba as reações e colocações.

Ø  Proporcione um ambiente onde todos possam se expor. Em caso de candidatos que estejam se colocando em excesso, reconheça positivamente a sua posição e redirecione o foco para outro candidato questionando a sua posição em relação ao assunto.

Destacar como a cooperação, a troca de idéias e o trabalho em equipe podem promover um clima de trabalho agradável e, conseqüentemente, mais produtivo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Só mais um minuto

Atendendo a pedidos.... Segue um texto que gosto muito de utilizar em reuniões motivacionais, principalmente em fins de mês....


Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:

"Não deu para suportar.
Passei a noite toda como um louco pelas ruas.
Fui a pé...não tinha condições de dirigir.
Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui.
Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada.
Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter pago as prestações.
Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.
Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação... e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém...fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas!
Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito.
Perdão.

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia.

Quando esta chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:

- Alô ! Sou eu querido!
Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!
Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!
Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo!
Já coloquei suas melhores roupas no porta malas do seu carro. Vem!
Nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias!!!!

Dinâmica - Como transformar defeitos em virtudes?

Desenvolvimento:
Animador: "Falando em cores do arco-íris...vamos pensar na harmonia que existe entre elas, nas partículas de água que refletem de formas diferentes, na água que bebemos, no ciclo da vida... e vamos escolher uma bexiga que retrate uma das cores desse arco-íris que estamos vendo."
Os participantes, em posse de suas bexigas, fecham os olhos e ouvem novamente o animador:
-Vocês terão que encher uma bexiga, ao máximo, sem estourá-la e não poderão abrir os olhos. Deverão segurar o balão apenas pelo "caninho".
O animador solicita aos participantes que encham cada vez mais os seus balões e, quando observar que várias bexigas já estouraram, promove a reflexão.
Pontos relevantes para serem refletidos:
*Quando paro sem encher muito a bexiga, contento-me com o pequeno porque tenho medo! (Colocamos menos do que poderia ser colocado).
*Mais e melhor, até estourar! Exagero também é erro. (A regra era clara: não podia estourar).
Ter controle da situação é uma virtude, mas não posso querer controlar tudo!
Qual é o nosso ponto de equilíbrio?
É preciso ir em frente, porém, respeitando as regras do grupo, o limite do outro.
Nosso grande desafio é NOS CONHECERMOS MELHOR!

"Não são as virtudes que dão grandeza ao homem,
mas o homem que faz as suas virtudes!"

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Características do Líder

Como já falamos anteriormente das características da liderança, agora vamos tratar um pouco das características necessárias para ser um bom líder, ou seja, para exercer a liderança com excelência.

Grandes líderes aparecem de várias formas, não existe um perfil perfeito. Contudo, existem algumas características que são, por consenso, típicas de uma liderança de qualidade.
As características para ser um bom líder não são habilidades certas ou comportamentos que já nascem com o indivíduo, como algumas pessoas ainda pensam. Mas podem ser desenvolvidas por qualquer um, desde que tenha vontade aprender e persistência. Porém, para se desenvolver essas habilidades é preciso tempo, sem um investimento de tempo, pouquíssimas pessoas conseguem desenvolver ou aprimorar suas habilidades para se tornarem grandes líderes.
Algumas pessoas têm mais facilidade para liderar e agem naturalmente de maneira certa, pois conseguem motivar, inspirar e fazer com que seus liderados busquem os melhores resultados a cada dia. Porém, mesmo tendo essa facilidade ainda é preciso estar constantemente se aprimorando e melhorando suas habilidades como líder.
O líder eficaz é aquele capaz de transformar idéias e desejos em realidade concreta, ele deve possuir as qualidades que está tentando incorporar em sua equipe, pois liderança é levar as pessoas a buscarem um resultado através da influência. Sendo assim, para influenciar uma equipe é preciso mostrar, dar o exemplo, ser o espelho.
Dentre as várias características necessárias a um bom líder, algumas são imprescindíveis, tais como:
·          Responsabilidade: assumir integralmente suas ações e responder por elas frente ao seu juízo e ao da sociedade
·          Flexibilidade: não ter receitas mágicas; não querer enquadrar o outro num esquema rígido e por isso, doentio.
·          Humildade: saber-se falho, finito; buscar a impecabilidade interior e não a concordância nos olhos dos outros.
·          Senso ético e pleno respeito à individualidade do outro: não invadir o outro.
·          Autenticidade: coerência entre o pensar, sentir, falar e agir.
§   Honestidade: sinceridade, integridade em todas as suas ações. Comportamento enganoso não inspira confiança.
§   Competente: suas ações devem ser baseadas na razão e nos princípios morais. 
§   Ter uma visão de futuro;
§   Ser inspirador: ser capaz de inspirar os outros a alcançar novas alturas. Assumir o controle quando necessário.
§   Inteligente: ler, estudar e procurar tarefas desafiadoras.
§   Imparcial: tratamento equitativo a todas as pessoas.
§    Empatia e tolerância: mostrar empatia por ser sensível aos sentimentos, valores, interesses e bem-estar dos outros.
§   Corajoso: ter perseverança para atingir uma meta, independentemente dos obstáculos aparentes.
§   Simples: usar bom senso para tomar boas decisões no momento certo.
§   Imaginação e criatividade: fazer mudanças oportunas e adequadas no seu pensamento, planos e métodos. Ser inovador!

Uma outra característica que deve ser aprimorada é a Inteligência Emocional, segundo Daniel Goleman (1995) ela está relacionada a habilidades como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
Essas características pessoais são fundamentais para uma boa liderança. Contudo, nenhuma delas é chocante ou inovadora, são apenas habilidades que podem e devem ser praticadas no cotidiano, ou seja, devem ser um hábito daqueles que buscam a excelência em liderança. Algumas podem ser mais naturalmente presentes na personalidade de um líder. No entanto, cada uma dessas habilidades também pode ser desenvolvida e fortalecida.
   Porém, são nos momentos de crise, de uma economia desaquecida, de desencanto, de desemprego, de padrão de vida decrescente, que o mercado tem a necessidade de profissionais capazes de transformar crise em oportunidade, desencanto em motivação, desaquecimento em soerguimento acelerado e padrão de vida decrescente em enriquecimento. E é para exercer um papel transformador na sociedade que os líderes são treinados. (PLT – Comunicação e comportamento organizacional – p. 148, 2009 – Geraldo R. Caravantes, Cláudia B. Caravantes e Monica Caravantes Kloeckner).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Pense nisso.....

Características da Liderança

"A liderança é como a gravidade. Você sabe que está lá, você sabe que ela existe, mas como você a define?"  Dr. Jamie Williams

A liderança é algo subjetivo, ou seja, é própria de um ou mais sujeitos, mas não é válida para todos. Sendo assim, nós sabemos que ela existe e podemos ver onde ela está, ou quem a possui, através de certas características, que são, por consenso, típicas de uma liderança de qualidade.
Grandes líderes aparecem de várias formas, não existe um perfil perfeito, pois liderança é o processo de influenciar os membros de uma equipe a trabalhar arduamente no sentido de se comprometer com as metas determinadas.
            Os líderes devem possuir as qualidades que estão tentando incorporar na sua equipe. Por exemplo, se você quiser membros confiantes, que tenham autocontrole, que sejam disciplinados, etc, então primeiro você deve possuir todas estas características. Uma das coisas mais poderosas que você pode fazer é dar o exemplo, é ser um modelo de influência para os seus liderados. Dessa forma, tudo o que você fizer será observado. 

Vince Lombardi disse: "Os líderes são feitos, não nascem prontos, e são feitos exatamente como qualquer outra coisa tem sido feita em todo o país - pelo trabalho duro" (Dowling, 1970, p. 179).

Grandes líderes são muitas vezes os estudiosos em seu campo e são inteligentes. Como todos os grandes estudiosos, eles não são sabe-tudo, sentem que há sempre mais a aprender e tem uma disposição para admitir erros. Os líderes proeminentes tomam decisões baseadas em fatos e aplicam o bom senso e a simplicidade nas tarefas complexas. Você deve escolher a estratégia correta para a situação certa, mesmo quando a pressão é esmagadora. Eles são bem organizados, detalhistas e, devido à sua preparação cuidadosa, raramente são pegos desprevenidos. Seu grande conhecimento permite que eles sejam grandes educadores e motivadores. Eles também são inteligentes o suficiente para saber que muitas vezes eles vão ter de alterar o que inicialmente estava previsto devido a novas circunstâncias, então, flexibilidade e ter uma mente aberta são essenciais para a liderança.
Os líderes bem sucedidos não são apenas altamente orientados e motivados, mas também fomentam o mesmo entusiasmo aos seus associados. 
Charles Schwab disse: "Eu considero a minha capacidade de despertar entusiasmo entre os homens o maior bem que possuo, e o caminho para desenvolver o melhor que há em um homem é de apreço e encorajamento" (Carnegie, 1964, p. 34). 

Eles têm um alto nível de energia, criam excitação para as tarefas e são catalisadores para as ações positivas. É preciso ser um bom motivador e ter o dom para a persuasão verbal para conseguir seguidores que "comprem" o fato de que o trabalho duro compensa.
Grande liderança envolve confiança, assertividade e respeito mútuo. Grandes líderes assumem riscos calculados e são inovadores e confiáveis em suas decisões. Esta confiança e assertividade normalmente são transmitidas para os membros da equipe através do tratamento sincero, pois este faz com que o entusiasmo e a energia do líder atinja o coração da equipe. 
A qualidade e a eficácia de um grande líder geralmente é medida por meio dos esforços e conquistas da equipe como um todo. A confiança do treinador na equipe pode dar aos seus membros uma força antes desconhecida para fazer coisas extraordinárias. 
Para obter o máximo de cada integrante da equipe e fazer com que sua experiência seja positiva dentro da equipe, é preciso entender a individualidade de cada membro e a dinâmica de interação do grupo. É essencial conhecer os membros bem o suficiente para ser capaz de avaliar seus pontos fortes e fracos e utilizá-los para o seu pleno potencial dentro do contexto da equipe. 

"A boa liderança consiste em motivar as pessoas a seus níveis mais elevados, oferecendo-lhes oportunidades e não obrigações" (Tzu, p. 135).

O grande líder é um mestre na arte da comunicação. Ele está ciente da forte necessidade de combinar as palavras, de forma a atingir o maior número de membros possíveis. Além disso, os líderes devem ser acessíveis ter mente aberta, pois a comunicação é uma via de mão dupla, é preciso estar aberto a ouvir as opiniões e vontades da equipe. Isso é fundamental na construção de um ambiente de confiança e abertura, onde os liderados não têm medo de pedir ajuda e serem punidos. 

Murray & Mann declarou que um líder competente “tem uma visão, um intenso foco nos resultados, uma estratégia realista para realizar essa visão e a capacidade de comunicar a visão e conseguir o apoio dos outros".

E, para finalizar, o líder deve proporcionar um ambiente onde outras pessoas possam aprender e crescer. Ele deve saber delegar responsabilidades para o grupo e, ter a coragem, de promover a independência de seus liderados. Caso contrário, os membros irão sentir que eles não são confiáveis para cuidar de si mesmos e serão irresponsáveis. Deve haver um equilíbrio onde o líder admite sua parcela de responsabilidade e dá algum apoio aos membros de sua equipe.
Este artigo analisou uma série de características que parecem ir de mãos dadas com a liderança notável. Não existem lideres perfeitos, mas a excelência em liderança é adquirida por pessoas que têm um forte senso de visão, paixão e são capazes de levar outras pessoas a se doarem 100% em busca de um objetivo. Lembre-se: Ninguém é líder sozinho.

[Adaptado de "Ganhar a forma mental”]

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dinâmica - liderança

OBJETIVOS:
  • Comparar os resultados de uma decisão individual com uma decisão grupal.
  • Explorar valores que caracterizam um líder.
TAMANHO DO GRUPO: 6 a 12 participantes em cada subgrupo, sendo possível orientar vários subgrupos, simultaneamente.
TEMPO EXIGIDO: Aproximadamente uma hora.
MATERIAL:
  • Uma cópia das características de um líder, conforme consta no final deste exercício, para cada participante.
  • Lápis ou caneta para cada participante.
AMBIENTE FÍSICO: Uma sala, com cadeiras, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
PROCESSO:
  • O animador, caso o número de participantes for acima de 12 pessoas, formará subgrupos para facilitar o trabalho, distribuirá uma cópia das características de um líder.
  • A seguir, todos procurarão tomar uma decisão individual, procurando seguir as instruções que se encontram na folha que todos receberam.
  • Durante aproximadamente 10 minutos todos procurarão fazer a seleção das características, colocando-as em ordem de prioridade.
  • Uma vez terminado o trabalho individual, o animador determina que se faça uma decisão grupal. Em cada subgrupo se fará a indicação de um relator, a quem cabe anotar a decisão do grupo, para posteriormente ser relatado no plenário. Durante aproximadamente 30 minutos processa-se então a discussão grupal, em torno da classificação das características de um líder.
  • Numa discussão final, todos os relatores dos subgrupos apresentam em plenário o resultado da decisão grupal.

Relação das características de um líder
Instruções:
Abaixo há uma lista de 12 características de um líder. Seu trabalho será de enumerar essas características, colocando
  • o nº 1, para aquela característica que no seu entender é a mais importante,
  • o nº 2, para a segunda característica mais importante,
  • até o nº 12, para aquela que no seu entender é menos importante para um líder.
Decisão (individual e grupal):
  • mantém a ordem durante todo o tempo da reunião;
  • é amigo e social;
  • tem idéias novas e interessantes: é criativo;
  • sabe escutar e procura compreender as outras pessoas;
  • é firme e decidido, não hesita;
  • admite abertamente seus erros;
  • procura fazer entender a todos;
  • promove oportunidade para que todos os membros ajudem na solução dos problemas;
  • sabe elogiar com frequência e raras vezes critica negativamente;
  • gosta de conciliar;
  • segue rigorosamente as regras e os procedimentos;
  • nunca manifesta rancor e insatisfação.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Dica de dinâmica para o começo do ano

Dinâmica de grupo de sensibilização para INTEGRAÇÃO e TRABALHO EM EQUIPE (para dez participantes ou mais) Material necessário: rolo de barbante e balões coloridos. Esta dinâmica pode ser aplicada a qualquer tempo, preferencialmente com grupos de pessoas que já trabalham em uma equipe, favorecendo a integração entre os participantes.
·         Para iniciar a atividade, você, que irá atuar como facilitador desta dinâmica, deve orientar para que todos fiquem em pé, dispostos em uma roda, enquanto distribui um balão vazio para cada um.
·         Guarde um balão no seu bolso – ele será utilizado no decorrer da dinâmica. Faça, previamente, uma marca escrita neste balão para diferenciá-lo dos demais (você pode escrever a palavra “equilíbrio” nele).
·         Ao iniciar esta dinâmica, você deve comentar sobre como certos comportamentos negativos (impaciência, desconfiança, egoísmo, etc) impedem que uma equipe desenvolva todo o seu potencial como uma “rede integrada”, que deve buscar um objetivo comum, um equilíbrio de todos os interesses individuais.
·         A seguir, oriente aos participantes que encham seus balões, ao mesmo tempo que pensam que estão colocando dentro deles, ao soprarem, estes e outros comportamentos negativos. Os balões devem ser, após fechados, colocados no centro da roda, no chão.
·         Entregue o rolo de barbante para qualquer um dos participantes, orientando que, ao recebê-lo, quem recebe deve jogá-lo para outro colega, explicando o porquê da sua escolha – qualquer razão pode ser mencionada.
·         Ao jogar o rolo para outra pessoa, a primeira (que recebeu o barbante das suas mãos) deve segurar a ponta solta do rolo. A segunda pessoa que recebe o rolo deve segurar uma parte do barbante (de modo que fique esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o rolo para outro colega da roda, igualmente explicando porque escolheu tal pessoa.
·         Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como demonstrado na figura de exemplo:
·         O último integrante deve jogar o rolo para o primeiro membro que recebeu, “fechando a rede”.
·         Com a “rede fechada”, você deve comentar: “Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos comparar essas partes com os funcionários ou departamentos da nossa empresa. É importante perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que o todo viva e funcione adequadamente. Essa é a essência de trabalhar em uma equipe. Quando atingimos esta condição, atingimos o equilíbrio. E podemos conquistar qualquer objetivo. Esta rede irá sustentar qualquer objetivo nosso, bem acima de qualquer comportamento ou sentimento negativo.”
·         Enquanto você comenta estas palavras, encha o balão que você guardou e coloque-o no centro da “teia”.
·         Prossiga, dizendo: “Esse balão, que está sendo sustentado pela nossa rede, representa o equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si. Assim é tudo o que há ao nosso redor; tudo integra uma rede maior e igualmente é formado de “redes menores”. Nosso departamento, nossa empresa, nossa comunidade onde vivemos. Por exemplo: um átomo forma uma molécula, que forma uma célula, que forma um organismo vivo, que forma a parte viva de um planeta, que integra um sistema solar, que é uma parte de uma galáxia, que é integrante do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se mantêm mutuamente.
·         A partir de agora, você deve tirar, da mão de cada um, o pedaço de barbante que a pessoa segura, deixando-o cair e, enquanto isso, continue a explicação do que está acontecendo: “Entretanto, movidos por interesses egoístas, onde as partes tentam se sobrepor por cima de outras, rompemos a harmonia da equipe. E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento, você deve ter tirado o barbante das mãos de diversos integrantes e o balão, que você colocou no centro da teia, já está no chão). “Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone e o nosso objetivo comum desaparece em meio a tantos comportamentos negativos.
·         Neste momento, pegue o seu balão e continue, dizendo: “Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos resgatarem firmemente a sua parte do barbante. Do contrário, se demorarmos muito, pode ser tarde demais” (ao dizer isso, estoure o seu balão).
·         Para finalizar, comente que todos devem lutar para manter o equilíbrio da rede formada em uma equipe, incentivando-se mutuamente e substituindo os comportamentos que comprometem essa integração, por outros, mais coerentes e alinhados com a união entre todos.
·         Para encerrar, instrua a todos que se abracem, enquanto estouram todos os balões com os pés, com uma salva de palmas.

Como o RH pode ter um bom 2011, na empresa?

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br 

Com a chegada do Ano Novo, geralmente, as pessoas fazem planos tanto no campo pessoal quanto profissional. E os profissionais de Recursos Humanos certamente já pensaram em algo que querem ver concretizado, principalmente no campo organizacional. Por isso, se você faz parte dos que não querem ficar na zona de conforto, garantir seu espaço no mercado altamente competitivo, seguem algumas sugestões para você que atua na área, começar 2011 com o pé direito.

1 - Faça uma autoavaliação com base no desempenho que você teve em 2010, na empresa em que atua. Seja sincero consigo e identifique os seus pontos fortes e aqueles considerados fracos, que precisam ser trabalhados para que seu êxito na carreira não seja comprometido.

2 - Participe das atividades e dos treinamentos que a organização oferece a você. Se há verbas para seu aprimoramento, não deixe para depois o que pode ser feito agora. Caso não existam treinamentos internos que contribuam para o seu crescimento profissional, nada de perder o ânimo. Recorra ao autodesenvolvimento através de leituras em sites especializados, revistas que focam o segmento em que você atua, livros, pesquisas, entre outras ricas fontes de informação.
3 - Valorize o network não apenas em encontros presenciais, mas também através das redes sociais tão valorizadas em um mercado globalizado. Esteja atento à atualização dos seus dados, pois eles podem lhe valer novos canais de desenvolvimento e até mesmo da valorização da sua empregabilidade.
4 - A troca de informações para seu próprio desenvolvimento também pode estar mais perto do que você imagina, ou seja, junto aos seus colegas de trabalho. Por isso, esteja atento aos profissionais do seu convívio e procure, se possível, destinar umas duas horas para formar um grupo de estudos com quem realmente esteja disposto a desenvolver-se e agregar novos conhecimentos na área.
5 - Seja receptivo às inovações e nunca menospreze a si próprio. Não diga que seja impossível acompanhar as mudanças, porque cabe ao seu esforço e à sua própria força de vontade vencer os obstáculos que surgirão no dia a dia.
6 - Lembre-se de que o mercado necessita de talentos que atuem estrategicamente, sejam ativos e nunca passivos. Como um profissional que atua na área de Recursos Humanos, você necessita fazer a sua parte para ser considerado um parceiro do negócio. Para entender melhor como se migra do operacional para o estratégico, leia casos de sucesso de outras empresas mesmo que essas não sejam do mesmo segmento em que você atue.
7 - Para que uma área de RH realize ações com reais chances de êxito, é fundamental estar próximo dos demais profissionais. Ou seja, quem fica apenas atrás da mesa não terá chances de conhecer a realidade dos colaboradores e tampouco conduzir ações que atendam às reais necessidades dessas pessoas que fazem a organização funcionar.
8 - Também dê valor ao seu ambiente de trabalho. Observe o que pode ser melhorado na sua sala e que dependa diretamente de você. A valorização do ser humano deve começar pelo próprio RH, pois você também deve se valorizar. Se abrir as janelas traz mais luz para o ambiente de trabalho, não pense duas vezes e se dê esse presente. A foto de alguém que você ama, em cima da sua mesa também é algo que o fará pensar duas vezes antes de desistir de algo.
9 - Trabalhar faz bem, mas se lembre que, além disso, é ótimo reservar um espaço para sua vida pessoal. Não se torne um workaholic e tenha tempo para os amigos e a família.
10 - Por fim, trace suas metas para 2011 e dê datas para alcançar cada uma delas. Não permite que elas fiquem apenas no papel. É muito fácil dizer que se quer fazer isso ou aquilo. Contudo, é preciso ter foco para conquistar seus objetivos.