O termo consultoria, diferentemente da idéia que se faz, existe há muitos anos, como por exemplo, os druidas, magos que, além de suas atividades cotidianas, aconselhavam os chefes das aldeias celtas e resolviam disputas entre aldeões.
Porém, é após a Segunda Guerra Mundial, com o drástico aumento da turbulência do ambiente, que podemos verificar as empresas buscando focar certas prioridades, como a eficiência empresarial, a concorrência e o desempenho empresarial como um todo.
Contudo, os desafios empresariais hoje estão aumentando e se agravando a cada instante. A intensa competição, a perda do controle e a pressão por redução de custos estão obrigando as empresas a realizar mudanças em seus procedimentos internos e externos, incorporando inovações continuadas, buscando assim adaptar-se aos ambientes da globalização que se modificam em velocidade acelerada. Informatização, automatização, terceirização, alianças, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, entre tantas outras iniciativas, que na são meras estratégias em busca de eficiência e eficácia, mas são estratégias inovadoras no esforço de sobrevivência das organizações.
O reflexo desta situação é o abalo físico e mental de todas as pessoas envolvidas com a organização, independente de nível hierárquico e a busca pela contratação de pessoas ou outras empresas especializadas em amenizar as conseqüências desses abalos e “gerar conhecimento”. Podemos chamar esse processo de consultoria.
Segundo Crocco, consultoria é um processo interativo, executado por uma ou mais pessoas, independentes e externas ao problema em análise e, com o objetivo de fornecer aos executivos da empresa-cliente um ou mais conjuntos de opções de mudanças que proporcionem a tomada de decisão mais adequada ao atendimento das necessidades da organização.
A busca por esse tipo de atividade vem crescendo, em geral, devido à falta de tempo, política empresarial e à necessidade de maior conhecimento, pois muitas empresas nem sabem o que precisam, ou sabem e não têm competência para fazê-lo ou ainda, não têm como administrar a gestão do conhecimento.
O grande desafio dos consultores da atualidade concentra-se em aproveitar o melhor de todos os funcionários da organização, incorporar como instrumento facilitador de ascensão os alicerces psicológicos inerentes aos seres humanos, os conhecimentos técnicos e intelectuais e de posturas comportamentais do profissional, possibilitando-o descortinar talentos e avançar em pontos relevantes ao longo de sua trajetória no ambiente organizacional.
O consultor deve reconhecer os impactos do ambiente organizacional externo, o impacto da competição e da dinâmica do mercado de trabalho, apresentar foco no longo prazo, enfatizar a escolha e a tomada de decisão, considerar todas as pessoas da organização, independente de posição hierárquica, estar integrado com a estratégia corporativa e com as demais estratégias funcionais. Porém, o trabalho do consultor se limita a explicitar os pontos supracitados e mostrar as opções de caminhos a seguir, ou seja, aconselhar e acompanhar o processo de mudança.
Como resultado, percebe-se muito mais gente feliz e uma organização produtiva e saudável.
Palavras chave: mudança, conhecimento, consultor.
Estudo feito com:
Crocco, Luciano. Consultoria empresarial / Luciano Crocco e Erik Guttmann. – São Paulo: Saraiva, 2005.
Este blog é uma representação exata de competências. Eu gosto da sua recomendação. Um grande conceito que reflete os pensamentos do escritor.
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