terça-feira, 13 de novembro de 2012

Maturidade Profissional: Além das primeiras impressões



Até quando dura a primeira impressão? Uma boa aparência é convidativa abrindo as portas para os mais meticulosos ou prejudicial causando rejeição aos mais desavisados (ou autênticos?). Além da apresentação física e dos apetrechos que constituem sua forma a linguagem e postura podem abrir ou fechar as portas para muitos candidatos a uma oportunidade de trabalho. Seja ela formal ou informal porque ainda que seja uma função autônoma e despojada a imagem conta muito na hora da contratação de serviços. Busca-se um profissional que transmita confiança e credibilidade no seu modo de se apresentar, falar e agir.
Mas qual o prazo de duração das marcas deixadas pelos primeiros julgamentos?
Se por um lado “a primeira impressão é a que fica” abrindo APENAS as portas para um repertório de boas possibilidades de sucesso, por outro lado a construção efetiva de uma trajetória de sucesso é ditada pela manutenção de um comportamento adequado, maduro e flexível.
Estamos falando de uma das competências mais valorizada pelas grandes empresas e identificada por pesquisa realizada em Abril de 2012 pelo Ibmec Carreiras. A postura e a maturidade apareceram como atitudes essenciais para que um candidato garanta uma vaga.
As empresas valorizam candidatos que cuidam do seu Marketing Pessoal seja no cuidado com apresentação física, na ética, responsabilidade e no comprometimento. Por sua vez a maturidade pessoal e profissional faz um pareamento com a Postura e ultrapassa a idade cronológica. Refere-se a comportamentos autênticos e sábios construídos junto com os valores pessoais. Assim, o profissional é capaz de contribuir com a empresa e a equipe quando age com serenidade diante de situações de pressão, conflitos interpessoais, sendo capaz de flexibilizar sem abrir mão de suas ideias ou assumir novos desafios com coragem e determinação.
Sai na frente aquele que tem uma forma de se colocar no mundo e acaba por ser um profissional confiável e autônomo gerando resultados e influenciando pessoas.
Portanto é fundamental que o zelo esteja presente no comportamento do candidato, mas não deve ser negligenciado pelo profissional já inserido no mercado e que quer alavancar sua carreira. O segredo do sucesso está simultaneamente na forma e no conteúdo. Afinal, inevitavelmente, com o passar dos dias as máscaras se desprendem e caem não é? 

Fernanda Reis A.O.Pedro (Psicóloga, Especialista em Psicologia do Trabalho, Analista de Carreiras na Faculdade Ibmec MG)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Afinal, temos muito mais que uma certa meta

Certamente é salutar que cada um de nós tenha objetivos pessoais e profissionais bem claros em nossas mentes.
Isto, não há como negar, é algo que nos ajuda a aceitar e buscar superar as barreiras que nos confrontam diariamente.
Paradoxalmente, algumas vezes, muitos de nós acabamos escravos destes objetivos. É como se colocássemos o nosso próprio pescoço na forca. 
Bem, talvez não fosse preciso exagerar tanto.
Será mesmo?
O quanto os nossos objetivos não acabam se tornando em algo que nos incomoda ou frustra?
A questão crítica está relacionada com a forma pela qual tratamos as nossas metas. A prioridade que colocamos a cada uma delas.
Não é raro que as pessoas as definam como algo que deve ser alcançado, custe o que custar. Aqueles que conseguem atingir seus objetivos costumam ser destacados por sua persistência. Como se ela fosse o maior de todos os adjetivos.
Por outro lado, a coragem e a ciência de saber o momento certo de redefinir nossas metas, acabam por receber características de desistência, fracasso ou ambos.
Quantos de nós temos casos em nossas famílias ou ciclos de amizade sobre pessoas “loucas” ou “irresponsáveis” que desistiram de terminar suas graduações no ultimo ano, para começar do zero outro curso, ou até mesmo partir para novas metas?
Quantos de nós, após alguns anos, não nos arrependemos de não ter tido coragem de fazer o mesmo?
Não há como negar que a luta para alcançar os nossos desafios é algo salutar.
Mas saber até onde ir para alcançá-los é algo para poucos.
Em nosso dia a dia profissional, muitos têm em mente alcançar certas posições, diretorias e presidência ou algo similar.
Será que realmente devemos viver por conta disso?
Voltando para a vida pessoal…
Quantos de nós não tínhamos como objetivo maior conquistar fulaninho tal ou sicrana tal? Quantos de nós não atingimos nossos intentos? O quanto isto não impulsionou para conquistas e feitos muito melhores e maiores? Há algum cabimento ficar preso a um sonho de nossa juventude como se nossa vida estivesse vinculado a ele?
Pois bem, sem querer julgar ninguém, e já julgando rs rs rs
… certamente não!!!
Assim como, profissionalmente, não podemos nos prender a desafios inexequíveis, que não nos cabem… saber redefinir nossos objetivos é o maior dos diferenciais.
Algo para pouquíssimos e que só depende de cada um de nós.
 
Autor: José Renato Santiago

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Motivação não é cesta básica!!

Este texto reflete uma posição que sempre adotei, principalmente ao trabalhar em uma empresa de tlmk ativo. Vale a pena pensar sobre o assunto!!!

Texto de Gilclér Regina.
Acredito que o erro número “um” das empresas é não perguntar o que motiva.
Gilclér Regina
As pessoas tratam a motivação como se fosse uma festa de final de ano, uma confraternização. Não é.
Motivação é coisa séria, é ciência, é estudo do comportamento humano e quanto mais competitivo for o mercado mais ousado devem ser o treinamento de pessoal com foco em motivação e as ações de marketing.
A motivação humana ganha muito em importância para as ferramentas de gestão e tomadas de decisão em planejamento, execução e resultados.
Hoje buscamos um time que converge para o alvo, para as metas, construindo uma cultura interna onde todos falam a mesma língua visando sempre os resultados que mantém a empresa muito viva.
Nenhum animal conhecido na Terra supera o ser humano que nasce com um cérebro do tamanho de um tomate (portanto não nasce pronto como produtos, por exemplo) e na sua fase adulta tem o tamanho de um pequeno mamão (e tem que continuar se desenvolvendo).
A vida é isso: Movimento. A falta de uso atrofia e enferruja. Um relacionamento, o trabalho, as ações, as atitudes, o estudo… Tudo só tem valor se continuar se mexendo. Quem fica parado é poste e ainda sofre as investidas de um pequeno cão.
A motivação que as empresas devem buscar para suas equipes devem visar comprometimento das pessoas, foco, atitudes e ações que visem resultados. Afinal, vivemos mesmo de resultados.
Muito mais do que algo simples que podemos chamar aqui de cesta básica, visamos uma motivação com responsabilidade pelo perfil da empresa, do negócio, suas políticas, sua filosofia e o respeito aos membros da equipe, seja para os mais antigos ou acolhendo os mais novos, na busca intensa pela reciprocidade das pessoas.

O ser humano hoje não quer se sentir um figurante. 
Ele quer se sentir participante.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!